22.12.06

por email

DJ, PRODUTOR - E FOFO - COMENTA A E.NJOY
: leitor por email




"Quero deixar registrada a minha admiração pela última festa E.njoy que eu tive a oportunidade, e por que não o privilégio, de ir em vários aspectos.

O som foi impecável do inicio ao fim com a pista quente o tempo todo. Com maestria o DJ Aless abriu a noite já trazendo um tribal poderoso, para ouvidos mais apurados e aptos a receber o novo, já que em momento algum abusou de hits e teve magnífica resposta. DJ Rafael Calvente continuou o set brindando o público com vibração, mantendo a pista animada, entre músicas conhecidas e novidades, provando que não se faz necessário apelar ao comum para agradar o público, fez as honras de residente e imprimiu a alegria da E.njoy! DJ Mentex e Patricinha Tribal provaram que quando há talento não fica difícil conciliar estilos diferentes e construir uma história num set surpreendente e com uma vibe incrível mesmo altas horas da madrugada, o que fica evidente com a hora que a festa acabou (nota da produção: 07h45).

Enfim não saí de casa para ouvir no club o que ouço em qualquer iPod da vida. Finalizando o sound system da casa só ajudou para que o público pudesse apreciar sets deliciosos noite afora. Bons DJs merecem um bom som.

A decoração realmente conseguiu transformar a Le Boy (uma casa já conhecida de todos) em um ambiente novo, surpreendente, dando a casa o calor que lembra o verão, tema da festa. O brilho também fica por conta dos itens decorativos de primeira usados na festa, nada de trabalhos de primário, papelões caindo, descolando e coisas afins. Dar cara nova a cena sempre foi uma das propostas muito bem realizadas em todas as edições e sempre renova-se a expectativa de buscar o que tem de novo em cada festa.

Um grande bônus para a produção fica por conta do conforto, com a entrada calmíssima, sem filas, confusões ou apertos, ar condicionado funcionando e bar com atendimento impecável. Serviços selecionados para um público selecionado.

A diferença que a E.njoy tem e que nos faz esperar pela próxima é: \"the BIGGEST crowd ever\" não é \"the BEST crowd ever\". Parabéns por nos dar opção na noite e fazer diferente!"


DJ Scorpio (Gustavo Souza)



* * * * *



NOTA DO EDITOR

As "notas de leitores" estão à disposição de todos que lêem o site. Não adianta usar pra fazer intriga ou fofoca; esse canal de comunicação existe para enriquecer o cena e aproximar quem frequenta de quem faz. Se quiser participar, escreva; achando interessante, entra em pauta para publicação (principalmente se for um evento ainda não criticado). Façam bom uso!

21.12.06

DEFESA

DIREITO DE DEFESA

Um site aí publicou que na E.njoy tinham apenas 300 pessoas. Isso não importaria, já que o tal site não tem o menor fundamento, mas, fica chato com as outras 450 que estavam no club curtindo a festa serem excluídas assim do nada... Foram quase 800 pessoas na noite de sábado, informação que pode ser checada com a gerência da Le Boy.

Outra crítica infundada é sobre o nível musical da E.njoy. A E.njoy é antes de tudo, uma proposta musical e tem sido reconhecida pelo qualidade do som, mérito esse dos talentosos DJs que passam pela cabine da festa.

O DJ Rafael Calvente - residente da festa ao lado do DJ João Neto (SP) - primeiro foi taxado de ser "exclusivo" da E.njoy, o que não é verdade.

Vale lembrar que o DJ começou sua carreira nos EUA; no Brasil já tocou na R:evolution, Tea Dance, Pool Party, Cine Ideal, Bunker. Paralelo a residência na E.njoy (abril de 2005), ele já foi residente de um clube paulistano (Lust), aos sábados. Já tocou diversas vezes na Josefine (BH). Teve um projeto de sucesso no verão passado, o After Beach, na Farme de Amoedo. E acaba de entrar para o estúdio...

A pessoa ainda vai mais longe e diz que o DJ tocou "Cha Cha Heels", um hit antigo de Abel. A música nunca foi tocada na E.njoy. Em nenhuma edição, é a verdade. Assim como "Because Of You" também não toca na E.njoy. Não é porque são músicas ruins; não é escolha da produção; é bom senso dos DJs.

Para a pessoa que escreveu tão mal escritas linhas, eu aconselho primeiro a fazer Português no Kumon, que dizem que é ótimo.
Segundo, a música tocada foi "Altar feat. Jeanie Tracy - Party People (Midnight Society Workout Dub)", de 2006.

|download|

Nem tudo que Jeanie Tracy canta, é Cha Cha Heels, Sr. promoter-wannabe do Cine Ideal. Renasce, tira o óculos escuros, encare as pessoas, estude música, sai do gueto, cresce...

Uma observação importante: Os promoters, responsáveis pelo site E-Party, não estavam presentes na festa. Um estava em BH, outro no Cine Ideal.

Quem nasceu pra ser promoter, nunca vai ser produtor... o que dirá editor!


* * * * * |


O Cena Carioca quando consegue uma informação através de uma fonte, avisa que é uma fonte. Quando divulga um boato, avisa que é boato. Quando opina, dá a cara a tapa; E quando alguém pede algo, como no caso do acidente do produtor Fábio Monteiro, em que a família pediu pra não falar nada, nós respeitamos.
Essa é nossa diferença: transparência, sem factóides.

(AG)

20.12.06

VIDEO - E.NJOY SUMMER SEASON

E.NJOY SUMMER SEASON
: videos



Videos da E.njoy Summer Season, que rolou dia 16 de dezembro, na Le Boy.
Dá pra ter uma visão geral. O YouTube não anda colaborando muito na codificação!






9.12.06

6.12.06

RIC SENA - RR

PAPINHO COM RIC SENA, O MR. ALEGRIA
Texto: Renato Rossoni
Fotos: Fred Vannucci






A idéia inicial não era de uma entrevista, mas de um papo. Um "olá", se conhecer, entender um pouco de como acontece e quem é quem no mundo do entretenimento newyorker. E foi ótimo!


Ricardo Sena, ou Ric Sena - como é conhecido por aqui -, me recebeu em seu escritório em Manhattan, dois dias antes de promover a sua festa ALEGRIA, edição de Halloween, no imeeeeenso Club Crobar. Ric (já me acostumei a chamá-lo assim) é um querido, abrindo a porta e já engatamos num papão de quase três horas. Conhecido pessoalmente no Brasil por o que muitos chamam de "Old School da noite carioca", Mr. Sena é do Leblon e antes de se mudar para os EUA era produtor de teatro, tendo em seu currículo sucessos como "Louro, alto, solteiro procura..." (Miguel Falabella) e "Como encher um biquíni selvagem" (Cláudia Gimenez)... Só para citar alguns.


Em abril de 2007 a festa completa sete anos. "É uma festa americana, apesar de eu ser brasileiro. A Alegria nasceu aqui (EUA) e vem sempre acontecendo quase mensalmente, aos domingos, no Crobar. É muito bacana a energia com que as pessoas chegam à festa. Muitos vêm de vários cantos do país só para essa noite".


Aos poucos (e super orgulhoso) ele foi me mostrando no website da festa um os grandes diferenciais da ALEGRIA, a decoração. "As pessoas realmente ficam meio passadas com a grandiosidade da decoração (ele já foi até capa da revistinha gay semanal de maior circulação por aqui, a NEXT, que falava sobre esse tema). Todas as minhas festas são temáticas e monto um cenário para criar o conceito". Fiquei pasmo quando ele me contou o segredo: "Tudo é produzido no Brasil, por um profissional de escola de samba carioca. Desenho e mando vir tudo desmontado por containers. Seria inviável financeiramente produzir toda a decoração aqui". Outro ponto forte é a iluminação. Apesar do Crobar já ter um puta iluminador, Ric faz questão de ter seu próprio. "Iluminação de festa gay é completamente diferente da iluminação de festa hétero".


Então chegamos finalmente no ponto que eu mais tinha curiosidade: a edição ALEGRIA Rio de Janeiro, no dia 29 de dezembro, no Scala (Leblon). Por que só agora? "Eu sempre passo o reveillon e o carnaval no Rio. Tenho família lá e o astral é incrível. Resolvi fazer a festa no Rio dessa vez porque acho que chegou a hora. Não será uma festa temática como as que acontecem aqui em NYC. Será uma apresentação da ALEGRIA. Vou mostrar ao brasileiro (e à todos os gringos que estarão na cidade) o que é a minha festa. Vou levar meu próprio iluminador americano para dar o mesmo clima do que acontece por aqui."


E o papo foi indo, indo, indo e nos despedimos...


No domingo lá estava eu no Crobar. DJ Abel fazia um long set que eu ainda não tinha visto DJ nenhum fazer. O cara começou a tocar às 22h e não saia da cabine pra nada. Ric eu via rapidamente andando de um lado para o outro. Rádio na mão e coordenando a festa toda. E o povo amaaaaando!!! Umas três mil bees bailando, várias pessoas montadas (era Halloween) e uma vibe ótima. Eu - que já nem curto house tribal - me peguei no meio do "caldeirão" aos gritos. (rs)


Saí de lá às 9h da manhã de segunda-feira. Exausto. Umas mil ainda se jogavam fortemente... Dois dias depois liguei para o Ric que me disse q a festa ainda tinha rolado até às 11h. Bafo!


Aguardem a edição Rio porque parece que vai ser babado...