25.1.08

LINE UP CHEMICAL MUSIC

CHEMICAL MUSIC FESTIVAL 2008
: serviço




A DIRECTA e a NO LIMITS trazem ao Rio de Janeiro a quarta edição do maior festival independente de música eletrônica do Brasil. O Chemical Music Festival 2008 acontece mais um ano no Riocentro no próximo dia 1º de março e mantém a apurada seleção de artistas nacionais e internacionais para todas as tribos. Do trance ao minimal, do electro ao house, grandes nomes da cena mundial irão marcar presença nos quatro espaços dedicados inteiramente à dance music.

O CHEMICAL MUSIC FESTIVAL 2008 ainda conta com a curadoria visual do coletivo Multiplicidade, encabeçado pelo designer gráfico Batman Zavareze, que ficou responsável pela seleção de um time de VJs - Vagalume, Gutti Sá Freire, Harcore e Marcelo Rosauro – que assinarão as projeções de cada uma das pistas do festival.


LINE UP - CHEMICAL MUSIC FESTIVAL


PALCO MERCURIO (trance e progressive)



22h00 - Magma e Mandala (Brasil)
00h00 - 220V LIVE (Brasil)
01h00 - ALIEN PROJECT LIVE (Israel)
02h30 - SKAZI LIVE (Israel)
03h30 - Rica Amaral (Brasil)
05h00 - KROME ANGELS LIVE (FR, HOL e UK)
06h00 - MAPUSA MAPUSA (Alemanha)
07h30 - Du Serena B2B Dimitri Nakov (Brasil e Alemanha)
09h00 - SONKITE LIVE (Suécia)



CLUB PLATINA (electro, techno e minimal-tech)



22h00 - João Paulo (Brasil)
00h00 - Inpacto - Ricardo Estrella e Beto Giovanetti (Brasil)
01h30 - Bastos e Ung LIVE (Brasil)
02h30 - OLIVER KLEIN (Alemanha)
04h00 - Flow e Zeo (Brasil)
05h30 - OLIVER HUNTEMANN (Alemanha)
07h00 - ANTHONY ROTHER LIVE (Alemanha)
08h30 - Kammy (Brasil)



ARENA OURO (house, electrohouse e techhouse)



22h00 - Marcio Careca (Brasil)
00h00 - Gustavo Tatá (Brasil)
01h30 - Leo Janeiro b2b Marcelinho CIC (Brasil)
03h30 - SEBASTIAN INGROSSO (Suécia)
05h30 - Ana Paula (Brasil)
07h00 - Rafael Calvente (Brasil)
08h00 - Robix (Brasil)
09h00 - Patricia Tribal b2b Marcus Vinicius (Brasil)



LOUNGE OXIGÊNIO (minimal e space-disco)



22h00 - Frank (Brasil)
00h00 - Diogo Reis b2b Eduardo Christoph (Brasil)
03h00 - Mauricio Lopes (Brasil)
04h30 - MINILOGUE LIVE (Suécia)
05h30 - Renato Ratier (Brasil)
07h00 - Jonas Rocha B2B Nepal (Brasil)
08h30 - GUSTAVO BRAVETTI LIVE (Uruguai)


>> Acesse: www.chemicalmusic.com.br

23.1.08

FLORIPA - TURMA GLS AGITA A ILHA DA MAGIA

FLORIPA - TURMA GLS AGITA A ILHA DA MAGIA
por Ricky Mastro
: matéria




O final de semana do réveillon em Florianópolis começou bem morno com a festa da Concorde na quinta-feira. O DJ que mais animou a pista foi o RP da casa DJ Slam que tocou um set com bastante energia levantando a pista no começo da noite. Apesar de não muito cheia a festa rolou até as 6 horas da manhã.

Uma nota importante para os clubbers mais empolgados foi que todas as festas do final de semana foram prejudicadas por uma lei municipal que obriga os produtores de desligarem o som da festa entre 6 e 7 da manhã, deixando os mais empolgados literalmente na mão sem ter para onde ir.

Na sexta-feira os turistas começaram a chegar na cidade. A festa que rolou foi a US, no Clube do Penhasco onde tocaram os DJs Hebert Monteiro e MV. Todas as maiores festas que aconteceram na cidade tiveram a presença de pelo menos um DJ carioca. Marcus Vinícius (M-Vee) bombou a pista até o final. O clube tem uma linda vista para a cidade... Só conferindo!

Sábado foi o dia da tradicional Concorde. O clube literalmente fechou as suas portas às 2h da manhã com uma fila de mais de mais de 100 pessoas do lado de fora. Ficou no esquema de sai um, entra um. E quem esperou, esperou bastante, pois tanto o DJ Slam quanto Rafael Calvente levaram todos ao delírio. Apenas às 6h da manhã o clube deu uma esvaziada, já que acabaria uma hora mais tarde. Mais uma vez sem afters, os clubbers mais empolgados só tiveram duas opções: ir para casa ou tentar ver o sol nascer no quiosque do Deca, outro point gay da cidade.



No domingo foi o dia da Sunrise, a festa do barco produzida pelos mesmos produtores da US. Tocaram Slam, Ale Bittencourt e Ana Paula. A festa lotou, vibe ótima e pessoas lindas. Emocionante o som da Deejay Woman, que chorou ao sair da cabine ovacionada. Ale Bittencourt mostrou a todos porque é considerado o melhor DJ do sul do país. A cantora Amannda Aragão ainda deu uma palha quase no final da festa. O pôr do sol chegando no Píer ao som de "Love is in the Air", tocada pelo DJ Slam, foi realmente memorável.

A noite, o clã da Concorde organizou a festa no Floripa Music Hall, um dos lugares de festas mais comentado da cidade. Repetiram o line-up com Slam, Ale Bittencourt e mais uma carioca: Patrícia Tribal. Tribal tocou um som pesado, sem muitos vocais, chic, mas que o pessoal que freqüenta o feriado na ilha não está muito acostumado a ouvir. Uma boa mudança de ares.

E no dia 31 foi o dia da E-Joy reinar na ilha. A label paulistana repetiu o local de sua última festa no carnaval – o Lagoa Iate Clube – levando o Rodolfo Bravat, Fist e Ale Bittencourt. A festa contou com mais de 3.250 pessoas. Lá a barbárie no bom sentido estava instalada. A galera invadiu as caixas de som fazendo de queijinho. O DJ Fist subia na cabine para levantar a galera, gritinhos e palminhas. Uma histeria só... Tocou vocais, produções dele, deixou o produtor Rodrigo Zanardi fingir que tava tocando com os fones de ouvido na orelha enquanto dançava na frente da cabine. Festa ótima, com uma vibe incrível e uma vista cinematográfica ao amanhecer. Fist deixou a pista às 5:30h da manhã com aplausos nas mãos de Ale Bittencourt que conseguiu deixar todo mundo enlouquecido até desligarem o som.

Depois de tanta festa, para os mais entusiasmados e que não tinham que trabalhar no dia 2 de janeiro houve a pool party Reflex no mesmo local (LIC). Tocaram o DJ Rodolfo Bravat, Charles Medeiros e Perón. A festa rolou até quase meia-noite. Uma pena que ninguém tinha preparado uma festa após pois todos pediam isso quando terminou a pool party.



E o carnaval vem aí, com programação mais bombada ainda!

13.1.08

EDITOR.ALL - LET'S DANZ


:: coluna (beta)



LET'S DANZ!


Nessa linha, dou o primeiro passo para a abertura das colunas aqui no site. Estréio aqui a EDITOR.ALL, coluna do editor, que com uma periodicidade ainda a definir, irá falar sobre a cena e o Cena...


Tem alguns assuntos que quero abordar, como a história do site, esses 5 anos... Mas, vou deixar pra desenvolver nas próximas colunas e aproveitar para falar do réveillon, que ainda rende nas rodinhas. Os leitores, volta e meia, me questionam porque não fiz um review completo das outras festas e etc.. Vou explicar.


Ando em conflito. Conflito interno, conflitos ideológicos e de editoria... Desde que conheci a música eletrônica, o verão mudou pra mim. As festas me conquistaram muito rápido e eu sempre me via contando os dias pra chegar dezembro e depois os dias pra não acabar o verão... 2007 passou tão rápido pra mim, que não tinha grandes expectativas com o verão. Mas, uma vez na estação... tudo muda.


No verão a cidade renasce. É excitante pro carioca. Quem nasce e vive no Rio, tem uma visão bem diferente de quem vem de fora. A gente está de braços abertos pra receber. Quanto mais gente cair em nossas praias, melhor. Essa sinergia renova a cidade, renova a gente...


Esse verão acho que renovei demais. Não estava com muito saco pras noitadas. Mas mesmo sem saco, eu continuo a sair. Eu adoro a noite, adoro encontrar pessoas, adoro dançar. Então, até sem saco, eu tou lá! Mas, a cena gay de circuito não anda me satisfazendo como outrora. Falta alguma coisa que não sei dizer ainda exatamente o que é, mas posso levantar algumas questões.


Conversei com muitas pessoas e acho que a temporada do réveillon esteve diferente porque essa cena passa por um momento diferente. Em várias aspectos! Vamos começar pela The Week. O clube é maravilhoso e, com a expansão, ficou maravilhoso em dobro. Dá pra se divertir, dar pinta e ver os amigos com toda aquela infra-estrutura que a gente adora. Mas o clube tem uma política comercial meio-agressiva; chegou chegando e não está nem aí! Matou a pau... Festas e festas, DJs e DJs, residentes e residentes... Boas festas eletrônicas da "cena straight" (cena HT) também se instalaram lá. Todo mundo que mora na cidade já deu um pulo na The Week. Então, em pouco tempo, nada mais é novidade naquele canto da Saúde, que hoje é a melhor BOATE (ou club, como preferir) da cidade.


Chegou o final de ano - o primeiro da The Week no Rio - e sabe que muita gente sentiu falta da mágica que tinham as labels?! Dá época em que só corpão ousava se expremer no queijo... Época em que não tínhamos muitos opções, mas era muito mais divertido. Havia menos opressão, não tinha "festa rave" nos jornais, ninguém tava morrendo toda hora de ecstasy e GHB...


A The Week chegou justamente num momento em que a B.I.T.CH.* é o auge da popularidade, não existe encanto mais no Cine Ideal, a X-Demente está perdida no tempo e novas marcas tentando se adaptar no mercado... Mudanças normais de mercado, do mundo e das pessoas.


É um momento de transição. E com isso, achei as festas legais. Não mais que isso. Achei ótimo ver a R:evolution e Pool Party indo bem, tendo bom público, mesmo com uma baita competição. Mas era um saco aquela vibe de "vamos pra outra festa? Tem algo acontecendo e eu não tou lá". O povo circulava quando podia. E, num momento ou outro acabava na The Week, com sua incrível coorporação e centenas de funcionários. Ou na Le Boy, com sua tradição e bombação típica da época. No dia 1/jan, cansado depois de tocar no Posto 9, trabalhar o dia e a noite inteira, desisti de qualquer chill out e fui dormir. Faltou forças pra me tirar da cama. Chegaram notícias que as duas pool parties - The Week e R:evoluition - estavam ótimas e cheias. Não consegui decidir pra onde ir e procurar meus amigos, porque ninguém mais atendia o telefone... Preguiçaaaaa! Resultado: peguei no sono de novo e perdi as duas. No dia seguinte o páreo era duro: ambos eventos foram sucesso e todo mundo dizia que tinha sido "a melhor festa da temporada". Mas o que não se deram conta é que tivemos duas "melhores festas da temporada" no mesmo dia. Ou seja, 50% perdeu a melhor, na opinião do outro.


Falta música também na cena. E essa talvez seja a vibe que falta pra dar uma mágica em tudo. Sobra droga, falta música! Falta som diferente. Falta DJs com coragem de convencer a massa. DJ que pesquisa. DJ antenado. E sobra DJ que copia. Uma noite esse ano, num local muito bom por sinal, com ótimos DJs, consegui escutar a música "Danz", do Syke 'n Suggarstar, 3 vezes, com 3 DJs, em 3 sets. Todas versões diferentes. Nenhuma tão boa quanto a original.


Com isso, perder uma ou outra festa não é a morte. Tudo estará lá do mesmo jeito na próxima vez. Menos a X, talvez. Com isso ganham os eventos que correm por fora, os chill outs, chill ins, festas privadas... Momentos que proporcionam outra vibe, outros relacionamentos... O clube, as festas, estarão lá. E se não estiveram, teremos outros em seus lugares, pode apostar.


Até a próxima...


A.


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COMUNIDADE CENA CARIOCA no ORKUT