28.6.04

HORÓSCOPO BIBA CLUBBER

HORÓSCOPO BIBA CLUBBER
Pela mãe de santo, modelo e orixá Virgínia de Gómez
:: humor (AG)




Um pouco de humor original não faz mal a ninguém, né?
Então, qual é o seu regente?
Leia as opções abaixo e identifique-se!

Cedido por: www.fotolog.net/g_cintra



GRETCHEN

Amigo gretcheniano, aquela dieta que você fez está dando certo. A tão sonhada calça cintura baixa comprada com o suado dinheiro da mesada que seu pai te dá, finalmente vai servir. O fim de semana pede uma dança no queijo. Cuidado apenas com aquela michele morena que te olha torto, ela poderá te empurrar lá de cima.


ARACY DE ALMEIDA

Caro leitor de Aracy de Almeida, você é propenso ao mau humor. Uma discussão com seu amigo vendedor de loja poderá trazer poucos descontos daqui pra frente. Pense bem. Sua imagem na noite depende muito disso. Calma, aracyniano! Respire fundo, conte até dez e bola pra frente!


ANGÉLICA

A conta pendurada na barraca da Farme e na carrocinha de cachorro quente em frente à Le Boy vão finalmente ser pagas pelo bofe gringo que você arrumou. Você poderá então voltar a frequentar o circuito, mas vá com calma! Os angelicanos são pessoas muito distraídas. Um bump no bullet de um estranho pode acabar com sua noite. Faça a fina e leve o seu.


PAULO MALUF


Você que é de Paulo Maluf, terá uma semana complicada em relação às finanças. Chegará a entrar em desespero ao saber que só terá dinheiro suficiente para comprar 8 balas pra festa de sábado. Depois de chantagear sua avó, você conseguirá finalmente juntar 12, mas um belo teto preto estragará a festa.


SANDY

Amigo de Sandy, não pense que sua família não sabe de nada. Nem todos os pais são como o do vizinho. Eles se fazem de bobos, pra não morrer de desgosto por terem filhos homossexuais e drogados.


ELKE MARAVILHA

Caro amigo Elkeniano, não pense que ninguém percebe aquela maquiagem que vc passa antes de sair. Assuma a jaca que vc se joga ou fique em casa sábado à noite. Não lhe fará mal algum.


ANA CAROLINA

Amiga de Ana Carolina, por mais que você tente, o Gilles não vai deixar você usar o vip essa semana, pois esse privilégio é das bichas. O jeito é esperar elas sairem da le le e dar uma passadinha na Freedom ou no Dama.


SIDNEY MAGAL


A festa que é sua vida, leitor de sidney magal, um dia vai acabar. Do mesmo jeito que acabou seu papel higiênico duas semanas atrás. Consertar aquela lâmpada do corredor seria uma boa. As visitas já estão reparando.


REGINA DUARTE

Os nascidos sob o signo de Regina Duarte são pessoas muito passionais. Costumam sempre dizer "My life is a drama!". Pessoas indesejáveis quando cruzam o seu caminho correm sério risco de serem agredidas. Uma garrafada na parede num canto da boite pode aliviar a tensão, pense nisso.


LUCIANO ZAFIR

Se todas as bichas que a gente conhece se autodizem ativas, quem são as passivas? Pense nisso amigo Zafiriano e libere logo esse rabo!


RITA CADILLAC

Você não vai conquistar o bofe rebolando ao som da dança da manivela em frente ao Bofetada. As pessoas de Rita Cadillac precisam se dar ao respeito e parar de frequentar botecos "pé sujo".


NELSON RUBENS

Não deixe que intrigas e fofocas de amigas maldosas a faça desistir do seu sonho de morar na Europa. Chegando lá, compre um perfume Gucci e um tênis da New Balance. Será o ponta pé inicial pra uma nova vida. Como vingança, abra um fotolog e esfregue na cara delas as fotos de sua viagem.

Argumento: Mariana Alcântara (correspondente da sucursal West Hollywood)

Se você quer uma previsão séria, acesse nosso horóscopo diário.

24.6.04

NOITES "CLASH" NO DAMA

NOITES "CLASH" NO DAMA
:: serviço
Andre Garça




Esse final de semana o Dama promete explodir! As noites de electro fizeram fama no club durante esse ano, com apresentações memoráveis de grandes nomes da cena mundial. Esse final de semana, no sábado e domingo, 3 nomes de peso tocarão na casa. São eles: Tommy Sunshine (USA), da Xylophone Jones Recordings e, Valyon (Bélgica) e Felippo "Naughty" Moscatello (Alemanha), da Internation Deejay Gigolo Record. Ninguém vai ficar parado!


>> SÁBADO _ BRENO UNG + TOMMY SUNSHINE (NY)

Influenciado em partes iguais por Kraftwerk, AC/DC e Farley Jackmaster Funk, o americano Tommie Sunshine está em ascenção. Trabalha como produtor, é dono de um selo, DJ e compositor. Viaja o mundo com sua legendária performance híbrida e agora aterrisa no Rio para uma gig no Dama de Ferro.

Residente do Brooklyn (NY), Tommie já colaborou em gravações com Felix Da Housecat, James Murphy, Arthur Baker e DJ Hell. Também já tocou em todo tipo de lugar, desde os festivais Eletroclash até na turnê finlandesa da cantora Bjork. Alguns nomes que já dividiram o palco com Tommie: Ficherspooner, New Order, 2 Many DJs e Rapture. Como remixer, ele é muito requisitado e já turbinou músicas de Elvis à Avril Lavigne. Isso sem contar que as maiores marcas fashion do planeta ( Chanel, Versace, Raf Simons e Jeremy Scott) contaram com os seus serviços para trilhas de desfiles e festas.

Agora, com todo esse curriculo, Tommie está montando uma turnê mundial para o lançamento de seu álbum de estréia. O Primeiro single "Head 2 Toe In Drag/Dance Among The Ruins" vai ganhar o planeta em 2004 via sua gravadora, a "Xylophone Jones Recordings"?

Tommie começou sua carreira no comando da Sattelite Records, na Georgia, e segurando duas residências em clubes de Atlanta. Depois, se mudou para Chicago onde fundou a cena Electro e foi diretor promocional da meca dance Dust Traxx. Sua longa história como agitador da cena rave no meio-oeste norte-americano serviu de fonte para o romance de Mirelle Silcott "Rave America" além de lhe render uma aparição no documentário da BBC sobre a House music "Rise" (lançado em DVD). É também pauta frequente em revistas importantes como Muzik, Time Out, URB, entre outras. Ele também ocupa o lugar de A&R e dono do selo xjrR, que lançará os álbuns de Hakan Lidbo, Ulysses, Crossover, Atomizer, Binge & Purge, Junior Sanchez, e um cast de novos talentos. Neste ano será a estréia de Tommie no rádio, na XM Channel 80, com o programa "The Move".

Eletrodisco punk e Lo-Fi dance é o que se pode esperar do set de Tommie numa festa explosiva na pista de dança.


>> DOMINGO _ 21h _ GIGOLO PARTY

FELIPPO "NAUGTHY" MOSCATELLO

Como toda pessoa decente de 30 anos, FNM era uma criança nos anos 80. Perfeitamente vestido com Chucks, jaqueta Raiders, montado numa bicicleta BMX e jogando Asteroids. A trilha sonora que combina melhor seria "The Message" de Grandmaster Flash, com letra de Melle Mels do Bronx, que também estava certa para sua cidade natal Ulm. Como um verdadeiro italiano, ele também se envolveu com o som Disco italiano. Suas habilidades em breakdance se tornaram públicas na discoteca nas tardes de domingo. Através do break ele se acabou mixando nos toca-discosEle descobriu suas primeiras experiências como DJ em festas escolares, colecionando o "Network Press" e vinis do Digital Underground e Public Enemy. Quando ele ouviu Westbam tocando "French Kiss"? de Lil Louis na "Negerhalle" em Munich, de repente tudo ficou claro para ele!

Nos anos 90, FNM ganhou a competição TDK-Mix e apareceu pela primeira vez em Krefeld / Alemanha. Em uma de suas primeiras turnês, no OXA em Zurique, FNM conheceu o DJ Hell.

Ele o contratou para uma festa em Ulm e eles se tornaram amigos. Um pouco depois ele conheceu Russ Gabriel, lançou (junto com Tolis) seu primeiro disco pela Ferox e se tornou residente do Ultraschall / Munique.

Quando Hell fundou a International Deejay Gigolos, FNM e David Carretta foram os primeiros live acts lançados. FNM foi co-produtor do álbum "Munich Machine" de Hell (V2/Disko B) e de vários remixes. Sua contribuição para a Gigolo Records teve seu grande momento quando Hell tocou sua "Gigolo Style" na Loveparade em frente a 1,5 milhões de pessoas. Depois disso, FNM se viu em aeroportos internacionais para balançar o mundo como DJ.

O ponto de virada de sua carreira foi uma visita a Chicago, num set de Paul Johnson. Depois disso, ele decidiu melhorar sua técnica de mixagem, sua forma de produzir e sua seleção musical de faixas. Ele leu o livro "My life and the paradise garage" de Mel Cherens (A&R da Westend Records), analisou fitas mixadas de DJs lendários como Larry Levan, Ron Hardy e Franky Knuckles e começou a busca do Santo Graal de Jack.

Finalmente FNM terminou, depois de muitos lançamentos bem sucedidos, seu álbum de estréia, "Disco Volante" pela International Deejay Gigolo Records.


VALYOM

Valyom vem do centro de Bruxelas, Bélgica. Ele entrou na cena de música eletrônica internacional em 1995 com o lançamento do EP ?Techno-Elektro? pela UFO Records, London. Nos anos seguintes ele lançou EPs pela Teknotika, Submerge Label de Detroit ("Running in oktober, Tropical (The man that wonta be King) e Gothic EP"), pela Sativae Records ("Summer of the cat"), KK ("Terrotorial Conflicts"), Reload (Tropical Adventures), Diki Records Bélgica e finalmente pela International Dj Gigolo Records ("Deepfrozen technology").
Valyom lançou com sucesso seu novo material no álbum "Art of misdirection" (pela Gigolo), assim como as faixas do primeiro disco pelo seu próprio selo "Radar Music", ao vivo no festival "I love techno" 2000 em Gent/Bélgica, exatamente entre os sets de Jeff Mills e DJ Hell, em frente de um público de 38.000 pessoas. Foi o primeiro set ao vivo que ele concordou em fazer! "Art of Misdirection" é um álbum conceito em diferentes níveis. "Art of misdirection" é apresentado em 12? duplo e em CD. Atrilha sonora de Valyom para sua jornada de ficção científica em seu próprio cérebro é música eletrônica avant garde de uma forma psicológica. O álbum alcançou a posição nº 9 nas paradas da revista New Musical Express.

Suas faixas incomuns podem ser encontradas em diversas compilações, entre elas "Music Awards" de Dave Clarke, "TVT-compilation New York" de Adam X, "Dj Hell - Gigolo Compilations", entre outras.

Valyom toca regularmente em clubes internacionais como Ultraschall (Alemanha), Moog (Barcelona), Vega-Mantra (Dinamarca), Arena (Bélgica), e em Paris, Amsterdã, Bilboa Espanha, Oslo Noruega, Nice França e além...

Em 2004, durante um processo de Totall Recall, Valyom retorna com vários projetos promocionais... Em breve será lançado Valyom vs Slip. Também há trabalho novo pela International Deejay Gigolos, incluindo a faixa The Area 51 no mais novo CD mixado de Romina
Cohn , "Its Gigolo - And i like it". Outros projetos também estão a caminho pela Technology Recordings DenMark, na Inglaterra e Drop Bass Network Records USA.

21.6.04

MUITA FAMA E POUCA VERDADE

CONEXÃO NY
Paulo Grillo

Muita fama e pouca verdade



No Rio, o circuito da cena passa pelo Dama, 00, Freedom, pelas festas esporádicas... Em Nova York, seu paralelo é um quadrilátero instalado no downtown, entre as ruas 16 e 20. As paradas são os clubs Avalon, Roxy, Heaven e Splash.

Eu fui à Splash neste último fim de semana, meu debut na noite novaiorquina.

A Splash tem o pé direito alto e o bar no meio da entrada da pista. O espaço é super devassado, o que pede uma lotação significativa, senão parece que está vazio. Como no Rio, há queijos, go-gos, gente diferente - mas nada muito diferente, como a fama de Nova York poderia sugerir. São dois andares, sendo o debaixo um bar, chapelaria e banheiro, por sinal, o que há de mais bonito na arquitetura da boate (nao há portas, apenas um portal enorme de cara para as cabines). O primeiro piso comporta a pista e dois bares, com um detalhe: no bar, as pessoas te atendem com a menor quantidade de trajes possível - para estarem peladas falta pouco.

Tudo bem. Agora vem o problema: a fama da vida noturna de Nova York alcança limites míticos e por isso, não sei, a gente carrega uma expectativa imensa. Daí, quando vai ver, tudo parece igual, às vezes até pior que aí no Rio.

Por exemplo, o som. A noite deste último sábado não tem paralelos fortes com uma estampa aí do Rio. Varia entre um 00 sem sal e um Galeria. Nada de divas, nada de batidões ou psicodelia, a opção era um bate estaca meio cru, um `Sweet Dreams` do Eurythmics esporádico, pouco êxtase (não literalmente porque na porta ele é vendido super na cara) e empolgação mediana na pista.

Outro ponto que notei e que até me fez lembrar algo que já li do João Ximenes Braga, no Globo Online. Desde que por aqui foi instalada uma política de tolerância zero contra a criminalidade, há uma legislação muito rígida pesando sobre as casas noturnas. Na prática: o bar da boate fecha às três da manhã e fim de papo. Depois dessa hora já não é mais permitido a venda de álcool em toda a cidade. E de carona: a legislação antibagista. Eu não sabia e fumei uns dois cigarros lá dentro da boate, achando um pouco estranho, pois não via ninguém fumando. Daí um carinha chega e me avisa que eu estava correndo o risco de ser expulso porque não se pode fumar em qualquer ambiente público fechado de Nova York, até mesmo as boates. Então, esqueça: vá acender seu cigarrinho lá fora, nem pense em escutar sua música preferida embalado em um Malboro, porque isso aqui não dá.

Bom, aí tem a questão de que tudo isso junto vai brochando um pouco a noite e o povo sem bebida e sem poder fumar acaba indo embora umas quatro da manhã, no máximo. Os que sobram são aqueles que estão gastando o gás adquirido (como disse, na porta tem um personal drug-dealer), ou os que buscam a pegação que não rolou durante a festa.

Então, pelo que parece, fica explicada em parte a revoada dos gringos para o Rio, todos os elogios que a nossa nightlife recebe e coisa e tal. Claro que essa é uma crítica daquelas meio inocentes, porque a cena de Nova York é enorme, e eu, sou um reles iniciante nessa arte, mas ainda assim fica uma conclusão: nada de carregar complexo de que a noite de Nova York é a melhor, sem discussão, e ponto final.

Pode ser que seja (se for, beleza). Mas se não, que isso não apareça como uma surpresa.

11.6.04

DEBORAH COX NA BROADWAY

CONEXÃO N.Y.
Paulo Grillo

DEBORAH COX NA BROADWAY



Quem se lembra do furo que a Deborah Cox deu numa boate do Rio? Na época ficou feio, não foi? Mas, ao que parece, ela tinha lá uma desculpa. Aqui, La Cox é a estrela de um dos mais concorridos espetáculos da Broadway e se apresenta, parece, todos os dias da semana, non-stop.

É uma sensação a tragédia Aida, uma adaptação para a Broadway que, além de Debbie Cox, conta com a assinatura da Disney e o respaldo de Elton John na produção musical. Os preços para assistir ao espetáculo são salgados: passeiam na casa dos 70 dólares. Mas há como driblar este empecilho com uma carteira internacional de estudante (levando até duas entradas por 25 dólares, cada). Aí, depois, não é preciso fazer muito esforço: o espetáculo te deixa de queixo caído.

Aida é uma tragédia, a história de uma princesa acorrentada aos escravos e que se apaixona pelo capitão do exército inimigo, prometido a uma outra princesa, do reino que a escravizou. Um enredo que traz muito do que já se viu antes sobre amor proibido, mistura de classes, tradição versus coração. Mas não é o conteúdo que chama atenção num show da Broadway. É a forma. É o luxo. É o espetáculo.

O show de luzes e da cenografia fazem com que os personagens possam voar, explorando não só o palco propriamente dito, mas todo seu espaço, de cima abaixo. O figurino é rico, luxuoso, se aproveitando que a peça se passa no Egito Antigo para mostrar toda a beleza de uma moda fundamentada no ouro, no brilho e na abundância dos tecidos esvoaçantes. E, claro, o que faz do show um sucesso: sua estrela e a música.

A peça é cantada quase em todas as cenas, ao vivo, e regida por uma orquestra (como nos shows do Oscar). O microfone é um pontinho branco, preso a uma mecha de cabelo dos atores. É um 'pontinho' poderoso, porque capta na íntegra todas as nuances da voz da estrela, que não economiza na sua porção diva. Ao menos três cançôes levaram o público ao delírio, na apresentação deste último domingo. Todas, claro, por conta dos longos agudos (que quem conhece La Cox, não precisa de mais explicações).

'Easy as life', uma das canções, pode ficar guardada aí na listinha do que vai ser novidade, porque, além de estar no repertório do show, já foi remixada e é um dos hits mais executados por aqui. Junto, ainda, com a regravação que ela fez de 'Something Happened on the way to Heaven' - esta não incluída no show (mas que vale para a listinha de novidades).

E sobre a curiosidade de quem quase viu Deborah Cox aí no Rio, mas ficou na vontade? Bom, ela, mesmo escondida nos tecidos esvoaçantes mostra uns quilinhos a mais e tem um rosto mais largo do que a média. Gosto é gosto, mas eu arrisco ainda dizer que ela não é tão bonita como mostram seus pôsteres todos de divulgação. Mas isso passa batido, bobagem. Afinal, Deborah Cox é super diva e em cada canção de Aida faz a gente se lembrar do tanto que curtiu Mr. Lonely, Absolutely Not, e Nobody Suppose to be Here. Aida faz a cabeça, total!

Aproveitando:

Quem também estrela um espetáculo na Broadway é a Melanie B., a Scary Spice. Ela é o chamariz da nova fase de Rent. Uma crítica, quem sabe, fica pros próximos dias.