por Dado Marietti
:: entrevista
DJ Hell ou Helmut Geier, está na ativa desde 1992. Ele é o fundador do Internacional Deejay Gigolos, o selo mais hypado de electro no mundo. No castig da Gigolo constam artistas como "Miss Kittin" & "The Hacker", "Vitalic" e "Zombie Nation". O DJ e produtor está no Brasil para a turnê de lançamento de seu mais recente trabalho, o álbum N.Y. Muscle. O DJ tocará no carnaval off carioca, no dia 25 de fevereiro, no Armazém 5. A festa produzida pelo núclo BEC (Brazilian Electronic Community).

DM: Seu último álbum é chamado de "NY Muscle", e foi todo gravado e inspirado na cidade Nova Iorque. Mas Nova Iorque tem muitas facetas. Tem o lado dark, o hype, o avant-garde, os milionários, o lado mais hard. Além disso, tem toda a rapidez absurda com que as coisas acontecem por lá. Qual, ou quais lados de Nova Iorque que te inspiraram?
DH: Obrigado, você disse tudo. Perfeito! Então, o álbum é uma trilha sonora completa para a cidade de Nova Iorque. E é claro, uma declaração de amor para a mais excitante e pulsante cidade do mundo.
DM: Você trabalhou, ou ainda está trabalhando com P. Diddy [Puff Daddy]. Isso pode ser colocado como uma colaboração incomum e muito interessante, porque une dois grandes artistas de estilos tão diferentes. Como isso aconteceu?
DH: É uma ótima combinação. Puffy sabe sobre todo o tipo de música inovadora. Ele mora em Nova Iorque, e a house music e a música eletrônica em geral já existem por lá a mais de 20 anos. Ele é ótimo, grande profissional. E uma coisa importante, Puffy sempre segue seu instinto, o que ele acha que é o caminho certo. E eu faço o mesmo, em um nível menor.
DM: Algum outro projeto, colaborações e artistas que você está trabalhando no momento?
DH: No momento, Brian Ferry.

DH: Nós todos viramos amigos, esse foi o segredo de tudo. E mais, a gente acredita no que estamos fazendo. Gigolo [o selo Gigolo Records, que Hell é dono] foi só um empurrão.
[Em recente entrevista, Hell disse que quando Fisherspooner apareceu, ele sofreu influência desse lado mais artistico-performático, sobre como apresentar as coisas de forma tão diferente. Ainda disse que Fisherspooner veio como um pacote completo, em que ele não opinou em nada, pois eles tinham visões artísticas muito fortes. O que não aconteceu com Miss Kittin, que na época não tinha muita experiência, então às vezes ele dava alguns "conselhos".]
DM: Você toca a mais de 20 anos. Como era a cena eletrônica quando você começou?
DH: Um dia eu vou escrever um livro, ou fazer um filme sobre como é ser DJ e viver na noite por mais de 20 anos. Eu saio desde os 18 anos, non-stop, todo final de semana, como o Tommy Lee. Rs.
DM: Essa não é a sua primeira vez no Brasil. Quais os seus sentimentos sobre o país? O que você viu que você ficou encantado, e o que você não ficou tão encantado assim?
DH: Bom, isso resume bem, eu já sou metade brasileiro.
DM: Qual o melhor lugar que você já tocou e qual o melhor lugar para curtir?
DH: Todos são bem legais, mas o D-Edge, em São Paulo, é o clube perfeito para uma noite especial.
Confira o novo video do DJ Hell, "Keep on waiting":
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