22.12.06

por email

DJ, PRODUTOR - E FOFO - COMENTA A E.NJOY
: leitor por email




"Quero deixar registrada a minha admiração pela última festa E.njoy que eu tive a oportunidade, e por que não o privilégio, de ir em vários aspectos.

O som foi impecável do inicio ao fim com a pista quente o tempo todo. Com maestria o DJ Aless abriu a noite já trazendo um tribal poderoso, para ouvidos mais apurados e aptos a receber o novo, já que em momento algum abusou de hits e teve magnífica resposta. DJ Rafael Calvente continuou o set brindando o público com vibração, mantendo a pista animada, entre músicas conhecidas e novidades, provando que não se faz necessário apelar ao comum para agradar o público, fez as honras de residente e imprimiu a alegria da E.njoy! DJ Mentex e Patricinha Tribal provaram que quando há talento não fica difícil conciliar estilos diferentes e construir uma história num set surpreendente e com uma vibe incrível mesmo altas horas da madrugada, o que fica evidente com a hora que a festa acabou (nota da produção: 07h45).

Enfim não saí de casa para ouvir no club o que ouço em qualquer iPod da vida. Finalizando o sound system da casa só ajudou para que o público pudesse apreciar sets deliciosos noite afora. Bons DJs merecem um bom som.

A decoração realmente conseguiu transformar a Le Boy (uma casa já conhecida de todos) em um ambiente novo, surpreendente, dando a casa o calor que lembra o verão, tema da festa. O brilho também fica por conta dos itens decorativos de primeira usados na festa, nada de trabalhos de primário, papelões caindo, descolando e coisas afins. Dar cara nova a cena sempre foi uma das propostas muito bem realizadas em todas as edições e sempre renova-se a expectativa de buscar o que tem de novo em cada festa.

Um grande bônus para a produção fica por conta do conforto, com a entrada calmíssima, sem filas, confusões ou apertos, ar condicionado funcionando e bar com atendimento impecável. Serviços selecionados para um público selecionado.

A diferença que a E.njoy tem e que nos faz esperar pela próxima é: \"the BIGGEST crowd ever\" não é \"the BEST crowd ever\". Parabéns por nos dar opção na noite e fazer diferente!"


DJ Scorpio (Gustavo Souza)



* * * * *



NOTA DO EDITOR

As "notas de leitores" estão à disposição de todos que lêem o site. Não adianta usar pra fazer intriga ou fofoca; esse canal de comunicação existe para enriquecer o cena e aproximar quem frequenta de quem faz. Se quiser participar, escreva; achando interessante, entra em pauta para publicação (principalmente se for um evento ainda não criticado). Façam bom uso!

21.12.06

DEFESA

DIREITO DE DEFESA

Um site aí publicou que na E.njoy tinham apenas 300 pessoas. Isso não importaria, já que o tal site não tem o menor fundamento, mas, fica chato com as outras 450 que estavam no club curtindo a festa serem excluídas assim do nada... Foram quase 800 pessoas na noite de sábado, informação que pode ser checada com a gerência da Le Boy.

Outra crítica infundada é sobre o nível musical da E.njoy. A E.njoy é antes de tudo, uma proposta musical e tem sido reconhecida pelo qualidade do som, mérito esse dos talentosos DJs que passam pela cabine da festa.

O DJ Rafael Calvente - residente da festa ao lado do DJ João Neto (SP) - primeiro foi taxado de ser "exclusivo" da E.njoy, o que não é verdade.

Vale lembrar que o DJ começou sua carreira nos EUA; no Brasil já tocou na R:evolution, Tea Dance, Pool Party, Cine Ideal, Bunker. Paralelo a residência na E.njoy (abril de 2005), ele já foi residente de um clube paulistano (Lust), aos sábados. Já tocou diversas vezes na Josefine (BH). Teve um projeto de sucesso no verão passado, o After Beach, na Farme de Amoedo. E acaba de entrar para o estúdio...

A pessoa ainda vai mais longe e diz que o DJ tocou "Cha Cha Heels", um hit antigo de Abel. A música nunca foi tocada na E.njoy. Em nenhuma edição, é a verdade. Assim como "Because Of You" também não toca na E.njoy. Não é porque são músicas ruins; não é escolha da produção; é bom senso dos DJs.

Para a pessoa que escreveu tão mal escritas linhas, eu aconselho primeiro a fazer Português no Kumon, que dizem que é ótimo.
Segundo, a música tocada foi "Altar feat. Jeanie Tracy - Party People (Midnight Society Workout Dub)", de 2006.

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Nem tudo que Jeanie Tracy canta, é Cha Cha Heels, Sr. promoter-wannabe do Cine Ideal. Renasce, tira o óculos escuros, encare as pessoas, estude música, sai do gueto, cresce...

Uma observação importante: Os promoters, responsáveis pelo site E-Party, não estavam presentes na festa. Um estava em BH, outro no Cine Ideal.

Quem nasceu pra ser promoter, nunca vai ser produtor... o que dirá editor!


* * * * * |


O Cena Carioca quando consegue uma informação através de uma fonte, avisa que é uma fonte. Quando divulga um boato, avisa que é boato. Quando opina, dá a cara a tapa; E quando alguém pede algo, como no caso do acidente do produtor Fábio Monteiro, em que a família pediu pra não falar nada, nós respeitamos.
Essa é nossa diferença: transparência, sem factóides.

(AG)

20.12.06

VIDEO - E.NJOY SUMMER SEASON

E.NJOY SUMMER SEASON
: videos



Videos da E.njoy Summer Season, que rolou dia 16 de dezembro, na Le Boy.
Dá pra ter uma visão geral. O YouTube não anda colaborando muito na codificação!






9.12.06

6.12.06

RIC SENA - RR

PAPINHO COM RIC SENA, O MR. ALEGRIA
Texto: Renato Rossoni
Fotos: Fred Vannucci






A idéia inicial não era de uma entrevista, mas de um papo. Um "olá", se conhecer, entender um pouco de como acontece e quem é quem no mundo do entretenimento newyorker. E foi ótimo!


Ricardo Sena, ou Ric Sena - como é conhecido por aqui -, me recebeu em seu escritório em Manhattan, dois dias antes de promover a sua festa ALEGRIA, edição de Halloween, no imeeeeenso Club Crobar. Ric (já me acostumei a chamá-lo assim) é um querido, abrindo a porta e já engatamos num papão de quase três horas. Conhecido pessoalmente no Brasil por o que muitos chamam de "Old School da noite carioca", Mr. Sena é do Leblon e antes de se mudar para os EUA era produtor de teatro, tendo em seu currículo sucessos como "Louro, alto, solteiro procura..." (Miguel Falabella) e "Como encher um biquíni selvagem" (Cláudia Gimenez)... Só para citar alguns.


Em abril de 2007 a festa completa sete anos. "É uma festa americana, apesar de eu ser brasileiro. A Alegria nasceu aqui (EUA) e vem sempre acontecendo quase mensalmente, aos domingos, no Crobar. É muito bacana a energia com que as pessoas chegam à festa. Muitos vêm de vários cantos do país só para essa noite".


Aos poucos (e super orgulhoso) ele foi me mostrando no website da festa um os grandes diferenciais da ALEGRIA, a decoração. "As pessoas realmente ficam meio passadas com a grandiosidade da decoração (ele já foi até capa da revistinha gay semanal de maior circulação por aqui, a NEXT, que falava sobre esse tema). Todas as minhas festas são temáticas e monto um cenário para criar o conceito". Fiquei pasmo quando ele me contou o segredo: "Tudo é produzido no Brasil, por um profissional de escola de samba carioca. Desenho e mando vir tudo desmontado por containers. Seria inviável financeiramente produzir toda a decoração aqui". Outro ponto forte é a iluminação. Apesar do Crobar já ter um puta iluminador, Ric faz questão de ter seu próprio. "Iluminação de festa gay é completamente diferente da iluminação de festa hétero".


Então chegamos finalmente no ponto que eu mais tinha curiosidade: a edição ALEGRIA Rio de Janeiro, no dia 29 de dezembro, no Scala (Leblon). Por que só agora? "Eu sempre passo o reveillon e o carnaval no Rio. Tenho família lá e o astral é incrível. Resolvi fazer a festa no Rio dessa vez porque acho que chegou a hora. Não será uma festa temática como as que acontecem aqui em NYC. Será uma apresentação da ALEGRIA. Vou mostrar ao brasileiro (e à todos os gringos que estarão na cidade) o que é a minha festa. Vou levar meu próprio iluminador americano para dar o mesmo clima do que acontece por aqui."


E o papo foi indo, indo, indo e nos despedimos...


No domingo lá estava eu no Crobar. DJ Abel fazia um long set que eu ainda não tinha visto DJ nenhum fazer. O cara começou a tocar às 22h e não saia da cabine pra nada. Ric eu via rapidamente andando de um lado para o outro. Rádio na mão e coordenando a festa toda. E o povo amaaaaando!!! Umas três mil bees bailando, várias pessoas montadas (era Halloween) e uma vibe ótima. Eu - que já nem curto house tribal - me peguei no meio do "caldeirão" aos gritos. (rs)


Saí de lá às 9h da manhã de segunda-feira. Exausto. Umas mil ainda se jogavam fortemente... Dois dias depois liguei para o Ric que me disse q a festa ainda tinha rolado até às 11h. Bafo!


Aguardem a edição Rio porque parece que vai ser babado...



25.11.06

VIDEO - BOB SINCLAR

BOB SINCLAR - TOUR BRAZIL 2006
: videos



LOVE GENERATION
feat. Gary "Nesta" Pine





WORLD HOLD ON





DJS MARCELO E MARCOS BRAGA - 4h05
> DEEP DISH - DREAMS
(esvaziou rápido!)

21.11.06

VIDEO - UNDERWORLD

CREAMFIELDS RIO 2006 - UNDERWORLD

Show do Underworld

"Born Slippy"

video: 05:07min



Drive boy dog boy
Dirty numb angel boy
In the doorway boy
She was a lipstick boy
She was a beautiful boy
And tears boy
And all in your innerspace boy
You had
hands girl boy
and steel boy
You had chemicals boy
I've grown so close to you
Boy and you just groan boy
She said comeover comeover
She smiled at you boy.

Drive boy dog boy
Dirty numb angel boy
In the doorway boy
She was a lipstick boy
She was a beautiful boy
And tears boy
And all in your innerspace boy
You had
hands girl boy
and steel boy
You had chemicals boy
I've grown so close to you
Boy and you just groan boy
She said comeover comeover
She smiled at you boy.

Let your feelings slip boy
But never your mask boy
Random blonde bio high density rhythm
Blonde boy blonde country blonde high density
You are my drug boy
You're real boy
Speak to me and boy dog
Dirty numb cracking boy
You get wet boy
Big big time boy
Acid bear boy
Babes and babes and babes and babes and babes
And remembering nothing boy
You like my tin horn boy and get
Wet like an angel
Derail

You got a velvet mouth
You're so succulent and beautiful
Shimmering and dirty
Wonderful and hot times
On your telephone line
And god and everything
On your telephone
And in walk an angel

And look at me your mom
Squatting pissed in a tube-
hole at Tottenham Court Road
I just come out of the ship
Talking to the most
Blonde I ever met
Shouting
Lager lager lager lager
Shouting
Lager lager lager lager
Shouting...
Lager lager lager
Shouting
Mega mega white thing
Mega mega white thing
Mega mega white thing
Mega mega
Shouting lager lager lager lager
Mega mega white thing
Mega mega white thing
So many things to see and do
In the tube hole true
Blonde going back to Romford
Mega mega mega going back to Romford
Hi mom are you having fun
And now are you on your way
To a new tension
headache

8.11.06

VIDEO -Evolution of dance

EVOLUTION OF DANCE
: vídeo


Esse é o vídeo mais assistido no Youtube.

E vai treinando os passinhos!


31.10.06

ENTREVISTINHA - M-VEE

: ENTREVISTINHA COM DJ MARCUS VINÍCIUS
: por Andre Garça






CC - Você lançará um CD duplo em Janeiro de 2007, pela Som Livre. Qual a diferença do lado A para o lado B?

MV - A idéia de fazer um CD duplo partiu, em princípio, da quantidade de músicas boas que temos rolando por aí. Ficaria muito complicado eleger apenas 14 ou 15 músicas para o CD e com certeza ficaríamos com um repertório muito restrito. Mas um outro fator que nos fez pensar no álbum duplo foi a diversidade de estilos que hoje a noite GLS consome: house, tribal-house, electro, electro-tribal, progressive, etc. Teremos diferenças entre os dois CDs: O CD White será um pouco mais comercial com a grande maioria dos hits. Podemos citar alguns já confirmados: Starkillers - Discoteka, Mink - Glory of Love, Black Spider - Heart of the sun, Solu Music - Fade, Jimmy James - Fashionista, Rihana - Unfaithful, Offer Nissim - Alone, Tony Moran & Deep Influence - Café com Alegria e o hit do momento: Feel my house music, do Luis Erre. No CD Black teremos um pouco mais de "peso" e conceito como é o caso das faixas: DJ Chus - That Feeling, DJ Tatana feat Joanna - If I could, Outwork - Electro, The Egg - Walking away, Saxo - La bruit de la forret, Til Westwood - The Same Man, Kobbe & Terranova e a novíssima Slave. Minhas produções, do meu prjeto Love Groove, também estarão no CD: "My Otherside" (2007 Ferosh Rework), "Animal Love" e "Everybody's Free" (feat Rozalla).


CC - O que passou na sua cabeça quando soube que sua produção "My Otherside" foi tocada por Offer Nissim em São Paulo?

MV - É fantástico você saber que um DJ como Offer Nissim tocou uma produção sua; só quem produz sabe o que isso representa. Offer recebeu a faixa "My Otherside" das mãos da Tracy Young. Ela me disse que quando tocou a música e Offer ouviu, teve que dar o CD pra ele assim que a música acabou... (risos) Adorei!!! Além de você saber que DJs TOP tocam a sua música, o mais legal é saber que eles querem colocar em suas compilações, como é o caso da Tracy, que vai colocar uma nova versão de "My Otherside", que fiz especialmente para ela, no seu novo CD que sai em Janeiro.


CC - Depois de 2 anos você finalmente vai tocar na E.njoy (nov/006), a festa do Cena Carioca. O que o público pode esperar?

MV - Fiquei muito muito feliz com o convite. A E.njoy é uma festa, que apesar de nova, chegou com um conceito e uma maturidade impressionante. Goodvibes, inovação, criatividade, ousadia e bom gosto, muito bom gosto; esses são os adjetivos que uma fasta precisa para ser uma grande festa, adjetivos esses que você encontra em todas as edições da Enjoy. Não tenho palavras para agradecer o convite! :) Do meu set o público pode esperar muita energia, um som mais europeu (que é o que costumo fazer quando faço o warm-up, e produções novas do Love Groove (rs). Que venha a E.njoy!



* * * * * *


+ info:
MySpace.com/lovegroovebymvee

DAFT PUNK IN RIO

DAFT PUNK @ TIM FESTIVAL
: vídeos


Trechos da show do Daft Punk em sua passagem pelo Tim Festival (Marina da Glória), em 27 de outbro de 2006.


1 - Technologic





2 - One More Time





3 - Around The World





4 - Too Long

24.10.06

videos São Paulo

VÍDEOS - SÃO PAULO


: THE WEEK

Offer Nissim arrasando e mixando na The Week, na festa comemorativa dos 2 anos da Babylon.






* * * * *



: MAGMA & SALVATION

Muitas performances marcaram a festa...




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20.10.06

Renato Rossoni - Happy Valley


: CONEXÃO NEW YORK

WELCOME TO THE HAPPY VALLEY
: Por Renato Rossoni


Difícil começar qualquer coluna que exponha a cena eletrônica/glam/underground nova-iorquina (e seus personagens absurdamente deliciosos) sem falar sobre as incríveis terças na festa HAPPY VALLEY TUESDAYS, dos promoters Suzanne Barsch e Kenny Kenny. Pegue já papel e caneta e anote o endereço: 14 E 27th Street, entre as avenidas 5 e Madison.



É lá, em meio a gays, caretas, modelinhos, e umas senhorinhas mucho lokas, que os alguns cuties da cidade dão muita pinta comandados pela musa do fotógrafo David La Chapelle, Amanda Lepore.



Amanda é ícone e símbolo máximo da cena electro de Nova York. Descoberta no início dos anos 90 pelo famoso promoter Michael Alig (vivido no cinema por Macauly Culkin, em "Party Monster"), a "moça" - nascida Armand Lepore ? é o centro das atenções do subsolo do club... Onde fica a pistinha mais bombada. Aliás, se você espera encontrar algum gênero específico de música... Forget about it! O lema para aqueles que freqüentam o Happy Valley é HAVE FUN. Espere de tudo: de rockinhos clássicos ao techno, além de muitos hits de Electroclash* (aqueles que a gente tá bem acostumado a ouvir nas pistas brasileiras). Ah! Não estranhe também se o DJ soltar algum funk carioca. Não tô falando que dá de tudo? Yes, Sir... Funk carioca na linha Deize Tigrona. Tá? E no andar térreo, com direito a um mega globo de espelhos onde fica a cabine do DJ (qualquer semelhança com o último show de Madonna não deve ser mera coincidência), o animadão Larry Tee é quem comanda as pick-ups. Para quem conhece Mr Tee vai ser fácil imaginar ele dentro de uma disco ball administrando tudo, com aquele jeito de quem sabe exatamente o que o povo quer. Se liga que Larry Tee também se apresenta no Club DUVET, às quintas, e na Bank Club, aos sábados. O cara não pára!!!





Projetado pelo designer de moda Jeremy Scott, o Happy Valley (nas terças) é de longe uma das noites mais divertidas da Big Apple. Não deixe de conferir.


Dica: em NYC, quando as boates lotam só quem "está na lista" consegue entrar. Então corre no site www.happyvalleynyc.com e já subscribe... Pra depois não ficar de fora. ; )



Fotos: Fred Vannucci Braz

12.10.06

ENTREVISTA - 808SEX

808SEX
: entrevista
: por Dado Marietti






DM: Se vocês tivessem que definir a banda por um poema de Bukowski, qual seria?

808Sex: Seria o "Some Of My Readers" (Algumas das Minhas Leitoras), que inspirou a letra da nossa música "Missed Them".


DM: Como a banda começou de fato? E quem é responsável pelo o que exatamente?

808Sex: Chernobyl e Samantha estavam ouvindo Miss Kittin no carro após várias doses de saquê, Samantha X queria saber o q era 808, e explicamos que era o modelo da bateria eletrônica mais old school do electro. Fomos ao Beco, casa underground de electro-rock de Porto Alegre, e dançamos muito. Como o Chernobyl já vinha fazendo um trabalho de electro, resolvemos juntar as forças a vontade de cantar de uma menina jornalista e o peso da guitarra do Nando. Inventamos a 808Sex. Portando, Nando é o guitarrista, Samantha X no vocal e Chernobyl na produção eletrônica e DJ. Ah, e todos compõem.


DM: Esse é o primeiro show de vocês no sudeste, e numa boate clássica da noite eletrônica carioca, o Dama de Ferro. Vocês acham que esse pode ser o início de um sucesso no eixo Rio - São Paulo?

808Sex: Estamos loucos pra fazer esse show no Dama, e isso já é um namoro antigo com o Moreira, produtor da Electroboogie. Finalmente acertamos as datas e, com certeza, a partir desta sexta-feira 13 queremos começar um trabalho no eixo Rio - São Paulo. Já temos shows agendados em SP e Florianópolis também, fora Porto Alegre e na Oktoberfest (surreal!).


DM: De artistas de música eletrônica, quais são referências para vocês?

808Sex: Tem muita gente contemporânea fazendo coisas boas, mas preferimos nos inspirar em gente mais antiga para, a partir daí, criar algo novo. Kraftwerk, Alien Sex Fiend, Devo, Afrika Bambaataa e Ministry Of Sound nos dão a base que mixamos com Hole, Cindy Lauper, Le Tigre, Peaches e por aí vai.


DM: Chernobyl, você está produzindo o novo CD da Deise Tigrona. Podemos esperar um encontro do funk carioca com o electro?

808Sex: Serão vários produtores, até onde eu sei. Mas onde estou botando a mão, estou dando um caráter mais electro com miami bass, menos tamborzão. A faixa "Nove Dedos", produzida por mim, já está entrando numa compilação japonesa de funk, pelo selo KSR, que lançará Turbo Trio também.


DM: A estética do vídeo "#26" de vocês é simples, bonita e vendável. Existe uma preocupação em não se limitar apenas ao underground?

808Sex: A nossa preocupação está em fazer boa música pesada e dançante, e fugir de qualquer padrão de rádio do Brasil. O clipe ficou bonito e vendável por bom gosto de todo pessoal que trabalhou, mas nosso próximo poderá ser uma "trasheira-sangrenta". Quem sabe? O underground já adquiriu outras maneiras de se expor, como a internet, que é totalmente responsável pela nossa divulgação.


DM: Como andam as gravações do vídeo de "Let Me Go"? Qual o conceito do vídeo? Quem vai dirigir?

808Sex: "Let Me Go" ainda está na fase do roteiro, será dirigido por Marcello Lima também. Nesse clique queremos mostrar o clima 808Sex show, em um ambiente mais industrial, dark, obscuro, sujo e pesado.


DM: "808 é referência à clássica bateria eletrônica TR 808 utilizada na década de 80, e SEX fica por conta da sensualidade irrevogável aplicada nas composições." As letras de vocês falam, além de sexo, sobre o quê?

808Sex: Além de sexo, falamos de mau-comportamento, maus-hábitos e vícios que consideramos características de todos os seres humanos. Fraquezas, desejos proibidos, amores doentios...

Trecho de "Expecting Your Love":
"Memories out of my mind
I don?t remember what I did last night
Totally out of control
Devil blows my destiny
It?s something I know"



DM: O espaço no Brasil para bandas de música eletrônica é bem reduzido, tanto que o Bonde do Rolê (que foi produzido pelo Chernobyl), Digitaria e o Cansei de Ser Sexy, que está lotando os clubes pela Europa, estão focando o mercado internacional. O que vocês pensam em fazer, ficar no Brasil ou ir buscar espaço no mundo eletrônico europeu/americano?

808Sex: Na verdade queremos ser reconhecidos aqui e fora, mas sabemos que no país do techno-brega a coisa é limitada, porém aumenta cada vez mais. Então sempre estamos enviando material para fora do país porque achamos que 808Sex tem uma linguagem mundial e muita gente pela internet fica surpresa quando descobre que somos do Brasil.

27.9.06

THE WEEK 2ANOS

THE WEEK 2 ANOS
: video
(novos)


A The Week comemorou 2 anos em grande estilo no sábado, 23|09.

Confira aqui o momento em que o club parou tudo para ouvir o agradecimento do produtor André Almada ao público e equipe.





DJ Renato Cecin no som e a pista bombando!
Incrível!





DJ João Neto tocando animado!





Kristine W cantando "I´ll be your light"

21.9.06

PANTERA

TAPA NA PANTERA
: video


"Tapa na Pantera" é uns dos mais famosos videos do YouTube entre os brasileiros. A atriz Maria Alice Vergueiro ganhou fama inesperada depois que o curta foi parar na rede. O sucesso fez ultrapassar a marca de 2 milhões de acessos.

A senhora que dá um "tapa na pantera", fala de maconha e demonstra uma felicidade tão espontânea, é irresistível e certamente será lembrada no futuro como ícone cult.

Confira:

TAPA NA PANTERA
- 3 vídeos seguidos da ordem que foram aparecendo...










ENTREVISTA

- Maria Alice Vergueiro para o portal Terra. Entrevista surreal!






14.9.06

Ipanema stereo bach

IPANEMA STEREO BEACH 2006
: video



Vídeo e foto do evento Ipanema Stereo Beach, que rolou no reveillon de 2006 nas areias de Ipanema, levando muita musica eletrônica para mais de 300.000 pessoas.












21.8.06

KETAMINA - DEPRESSÃO

KETAMINA E DEPRESSÃO


Cientistas americanos dizem que a droga anestésica ketamina pode tratar a depressão em algumas horas.

Eles fizeram um estudo com 17 pacientes sofrendo de depressão severa que haviam sido tratados, sem sucesso, com pelo menos dois tipos de anti-depressivos.

Segundo os cientistas do National Institute of Health em Bethesda, Maryland, nos Estados Unidos, os efeitos benéficos da ketamina foram sentidos em menos de duas horas e duraram cerca de uma semana.

O estudo foi publicado na revista Archives of General Psychiatry.

A maioria dos tratamentos atuais para depressão demora semanas e até meses para aliviar os sintomas.

A droga ketamina é um poderoso anestésico usado em humanos e animais. Ela também é usada como droga recreativa.

Para o estudo, os voluntários foram injetados alternadamente com ketamina ou com um placebo.

Os pesquisadores mediram os índices de depressão dos participantes minutos, horas e dias após as injeções.

O coordenador da pesquisa, Carlos Zarata Jr, disse: "Dentro de 110 minutos, a metade dos pacientes que receberam ketamina mostrou uma diminuição de 50% nos sintomas".

No final do primeiro dia, 71% dos voluntários mostraram sinais de melhora. E 29% deles ficaram livres de sintomas.

Os pesquisadores também descobriram que, para mais de um terço dos participantes, o efeito de uma dose durou ao menos uma semana.

Muitos antidepressivos atuam sobre substâncias presentes no cérebro como a seratonina e a dopamina, mas seu efeito só começa a ser sentido depois de várias semanas.

Os pesquisadores americanos acreditam que a ketamina tem um efeito mais rápido porque age sobre uma proteína diferente, o receptor NMDA, que estaria associada ao aprendizado e à memória.

Mas, segundo os cientistas, a droga não poderia ser usada na forma atual por causa dos efeitos colaterais de doses altas, entre eles, alucinações e euforia.

"Esse estudo é um instrumento para nos ajudar a entender qual parte da ketamina está causando o efeito, para que possamos refinar e desenvolver drogas melhores", disse Zarate.

"Estamos também procurando formas de usar a ketamina, talvez em doses mais baixas ou em conjunto com drogas que bloqueiem seus efeitos na percepção, para que possamos administrá-la clinicamente", acrescentou.

Comentando o estudo, o professor de toxicologia John Henry, do hospital St. Mary's, em Londres, disse que o estudo é promissor.

Para ele, uma droga de efeito mais rápido traria muitos benefícios.

"As pessoas poderiam voltar ao trabalho mais rápido, e (a droga) também reduziria o risco de suicídio e auto-abuso", disse.

* * * * * * * *


Traduzido de:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/5253800.stm

Ketamina na Wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ketamina

9.8.06

VIDEO CIRQUE IDEAL

CIRQUE IDÉAL
: video


Vídeo gravado às 07h30 da manhã na reinauguração do Cine Ideal.

Na vibe do Cirque du Soleil, que chega ao país com o espetáculo Saltimbancos, as bees se jogam na pista mostrando que há muito mais do que colocação na vida clubber. Pra se divertir, vale qualquer coisa. Foi um show de movimentos acrobáticos misturados com passinhos acompanhando as batidas...

Piadas à parte, a menina e os meninos fazem escola de circo e ginástica olímpica.


PART 1 - Conheça o novo Cine... Cirque Idéal!




PARTE 2 - Brasileirinho perde...!




* * * * *

18.7.06

FASHIONISTA

FASHIONISTA - JIMMY JAMES
: letra


Essa é uma das músicas bombadas nas pistas do mundo inteiro... O tema fashion fez o track cair no gosto do público e dos produtores, tendo versões house, progressive e electro...

Na CORTIÇA um momento divertido na festa E.njoy...

Confira a letra:



Everybody line up! The show is about to start!

Places! The show is about to start!

You have to show a look, Have a look, Or give a look!

Faces! Beautiful!
No one ugly allowed!

Are you ready? Here we go!

Fashion is the art
designers are the gods
Models play the part of angels in the dark
Which one of you would ever dare to go against
That beauty is a trade and everyone is paid


Fashionista
How do you look?

New York, London, Paris, Milan, Tokyo
I think it?s in Japan!
Asia, Malaysia, Las Vegas to play,
LA, if you pay my way!

Fashionista
How do you look?

Sean John, Calvin Klein,
Donna Karan, Fashion Line
Valentino, YSL,
Ferragamo and Chanel.
Hosting Gucci Fiarruci,
don?t forget my Bucci!
Fendi and Armani,
God I miss Gianni!

Kenneth Cole, Michael Kors,
Mr Ford I can?t afford
D&G and BCBG,
looking good is never easy!
Alexander, Herkolvitch,
Naomi Campbell?s such a bitch!

I wanna be delgada
to fit into my Prada.
Oscar de la Renta,
Louis Vuitton
Imitation?
Oh Christ! Beauty has a price!

Fashionista
How do you look?

What are you wearing?

7.6.06

ENTREVISTA - DANGEROUSMUSE

DANGEROUS MUSE
: entrevista
: por Dado Marietti



Mike Furey (Vocal) e Tom Napack (Sintetizador) estão sendo considerados responsáveis pela volta da cena Electroclash nova-iorquina, que muitos consideraram ter acabado. Com o primeiro single, "The Rejection", eles alcançaram o topo das paradas, foram capa de revista e agora estão aqui no Cenacarioca numa entrevista mais que exclusiva feita por Dado Marietti.




DM: Vocês acabaram de filmar o primeiro vídeo da banda, que é para a música "The Rejection". Qual o conceito do vídeo? E quando ele será lançado?

MF: A gente tinha supostamente acabado de filmar, mas criamos uma parte nova que ainda nem foi filmada. Na verdade, você é a primeira pessoa com quem eu falo sobre isso. O vídeo agora vai ser divido em duas partes. A primeira, que já foi filmada, é a perfomance minha e do Tom, com fundo branco e fundo preto. A parte nova é uma história criada em cima do título dá música (A Rejeição). Uma garota que dá em cima de um garoto, que é gay. O garoto gay que dá em cima de um cara, que é hétero. O hétero que dá em cima de uma garota que é lésbica. E a lésbica que dá em cima de uma garota que é hétero. A intenção é mostrar a "rejeição" em diferentes cenários, em diferentes aspectos. E ele se der tudo certo, ele deve ser lançado em julho. [O vídeo terminou de ser filmado nesse último fim-de-semana.]


DM: A letra de "The Rejection" fala de rejeição. "Apart" fala sobre um amor que sofre com a distância. Mas o que fala a letra de "All Yours (Not The Doctor)"?

MF: "All Yours" é uma música que ironiza com expressões médicas, expressões profissionais, levando para uma conotação mais sexual. Como por exemplo, "Does it hurt when I push here?" (Dói quando eu aperto aqui?), que é uma expressão médica clássica que a gente levou para o lado sexual. É uma música cheia de duplo sentido.


DM: Em "Apart", além da distância eu entendo esse trecho:


"They don't feel how we do
And we can't change our hearts
For theirs, though times we want to

They don't think like we do
And we can't change their minds,
Though times, again we try to"

["Eles não sentem como a gente
E nós não podemos mudar nossos corações
Pelo deles, embora às vezes nós quisessemos

Eles não pensam como a gente
E nós não podemos mudar a cabeça deles,
Embora às vezes, de novo nós tentássemos"]


como um questionamento sobre as pessoas em geral julgarem e entenderem o amor pela associação de gêneros diferentes, e não por entenderem o amor pelo ser humano em si. Poderia ser?

MF: Linda interpretação. E sim, totalmente se aplica. É isso que eu gosto, das pessoas lendo minhas letras e tendo diversas interpretações sobre aquilo, surgindo até com novos significados. Fico muito feliz quando isso acontece. Obrigado mesmo.


DM: Como você e o Tom se conheceram?


MF: Eu e o Tom nos conhecemos num casting para o espetáculo "Tommy", baseado no The Who, e por acaso, nós tínhamos uma amiga em comum, na verdade ela é uma das minhas melhores amigas. Tom estava criando músicas com um sintetizador, e procurava alguém que escrevesse e cantasse músicas, e eu escrevia e cantava e procurava alguém que tivesse a tecnologia, então ela teve a idéia de unir a gente, e assim começou o Dangerous Muse.


DM: Vocês saíram na capa da 'The Advocate', a revista gay de maior vendagem nos Estados Unidos. Na capa eles se referem a vocês como "Hot Queer Beats". Eu li que vocês evitam rótulos como homossexual, heterossexual, bissexual. Então vocês seriam pessoas que gostam de pessoas, independente do que elas têm entre as pernas?

MF: É exatamente isso. A gente recebeu várias críticas por ter dito que não gostamos da chamada da capa. Mas não é que a gente negue o "queer" (gay), a gente nega os rótulos. O termo gay é muito carregado de características que estão ultrapassadas, velhas mesmo. Existem diversos tipos de homens que gostam de homens, homens que gostam de mulheres, homens que gostam de homens e mulheres, e vice-versa. O que eu não acho legal é rotular tantas personalidades diferentes, tantos estilos de vidas diferentes como uma coisa só.


DM: E o novo álbum, quando ele vai ser lançado? Vai ser outro EP? Qual o nome?

MF: O nome vai ser "Give Me Danger", que é o nome de uma das músicas novas, que provavelmente vai ser a primeira música de trabalho do novo álbum. Mas a gente está resolvendo sobre o lançamento agora. Ou a gente lança um outro EP, com cinco músicas, no final de agosto, início de setembro, ou a gente faz um álbum mesmo, com 10 músicas, que seria lançado em dezembro. Mas tanto um quanto o outro seriam nosso primeiro lançamento físico (O "The Rejection EP", primeiro álbum da banda, só está disponível para compra no formato digital), então eles terão duas músicas do primeiro CD, "Apart? e "The Rejection". A dúvida é que a gente não queria deixar o pessoal que curte a gente esperando tanto tempo, mas vamos ver o que vai acontecer.


DM: Você tem ficado muito tempo em L.A. ultimamente. Quais são as maiores diferenças da cena eletrônica de Nova Iorque e Los Angeles?

MF: Em Nova Iorque, você sai à noite, e você escuta basicamente Rock, Electroclash, Hip-Hop, e quem sabe um Pop chiclete. Em Los Angeles a cena é mais progressiva, mais ligada aos novos estilos, é tudo sempre muito novo.


DM: E você foi ao último Winter Music Conference, em Miami. Como foi?

MF: Foi legal, mas eu não acho que é um lugar muito bom para novos artistas. Mas foi um ótimo lugar para conhecer pessoas, trocar experiências. Com certeza foi válido por isso.


DM: Quais são as suas influências? O que você tem escutado agora?

MF: Acho que tudo me influencia. Eu sempre tento experimentar coisas novas, lugares novos, a diferença e a novidade me inspiram. E eu tenho escutado bastante coisa por agora. Vou te dar uma lista completa, e longa. Rs. Bauhaus, Daft Punk, David Bowie, Dirty Sanchez, Erasure, Madonna, Joy Division, Les Rythmes Digitales, M.I.A., Morissey, Notorious BIG, Phil Collins, The Rapture, Red Hot Chili Peppers e Royksopp.


DM: O que você gostaria que as pessoas soubessem sobre você ou sobre a banda que nunca te perguntaram?

MF: Nunca me perguntaram sobre o meu hobby. Mas eu faço esculturas com argila e cerâmicas. E eu amo desenhar. Eu tenho sentido muita falta de fazer isso porque não tenho tido tempo. E sobre a banda, é que a gente está envolvido em tudo. A gente cuida de todo material gráfico, eu fiz o site dangerousmuse.com, e até pouco tempo atrás nós éramos nosso próprio empresário e nosso relações públicas. Então não é só a música, nós estamos envolvidos em todo o processo.

# # # # #



UM PEDACINHO DOS BASTIDORES DO NOVO VIDEO "THE REJECTION".




___dangerousmuse.com

22.5.06

CONFESSIONS TOUR

MADONNA - CONFESSIONS TOUR


A nova turnê de Madonna, "Confessions Tour", está dividida em 4 blocos.
Confira o set list mais um vídeo que achamos no emule.

BLOCO EQUESTRE

- future lovers
- get together
- like a virgin
- jump

BLOCO ORIENTE MÉDIO

- live to tell
- forbidden love
- isaac
- sorry
- like it or not
- sorry video reprise

BLOCO GLAM PUNK-ROCK

- i love new york
- ray of light
- let it will be
- drowned world / substitute for love
- paradise (not for me)

BLOCO DISCO

- disco inferno / music mashup
- erotica / you thrill me
- la isla bonita
- lucky star
- hung up


11.5.06

ENTREVISTA - CSS


CANSEI DE SER SEXY
: entrevista
: por Dado Marietti


Don't get fooled by the rocks that i got
I'm still i'm still jane from the block
I used to have a little now i have a lot
No matter where i go i still know where i came from

Yeah yoh
Yeah yoh

I wanna be your j lo!!!!





DM: Como começou o CSS?

CSS: Começou em 2003. Estávamos entediados e resolvemos montar uma banda
para nos divertirmos.


DM: Vocês saem em turnê por agora com o Diplo e o Bonde do Rolê pelo Canadá e Estados Unidos. Como estão os preparativos pra turnê internacional?

CSS: Estamos muito animados. Como vamos fazer o show que temos feito há mais de um ano, não temos muito com o que nos preocupar tecnicamente. Estamos muito animados comprando roupas novas, fazendo ginástica para emagrecer e ficarmos bonitos.


DM: Qual a diferença do CSS antes e depois do Tim Festival 2004?

CSS: Antes do Tim era tudo mais caótico. Com o convite, formatamos o show, investimos em equipamento (não com o cachê do Tim, que isso fique claro), começamos a nos preocupar muito mais com a performance.


DM: Eu imagino que deve ter sido ótimo tocar no Tim, mas soube que vocês tiveram alguns problemas, como o soundcheck cancelado. Como isso repercutiu na banda e como isso afetou o show?

CSS: Foi um grande anticlímax pois investimos muito nesse show. Ensaiávamos três vezes por semana, seis horas seguidas. Aliás, o show só não foi uma catástrofe porque tínhamos ensaiado esse tanto. Tirando isso, definitivamente foi mágico.


DM: O som deixou de ser uma coisa improvisada e agora parece existir uma preocupação com a qualidade do que vocês tocam. Isso seria uma preocupação em se manter no cenário musical?

CSS: Não temos essa preocupação, de permanecer no cenário musical. Acabamos entrando nele sem a menor pretensão. Fazemos o que temos vontade, e se agora parece que temos mais preocupação com o que fazemos, é conseqüência do nosso amadurecimento.


DM: Muitos consideram o CSS hype, o que eu considero bom e ruim. Hype ganha muita atenção, mas quase sempre por um curto período de tempo, porque geralmente sofre um excesso de exposição, e corre o risco de ficar saturado ou de alguns descartarem sem ao menos conhecer. Vocês se preocupam com isso?

CSS: Sinceramente eu não me preocupo com isso. Até pouco tempo atrás falavam que não duraríamos um ano, agora temos um contrato de três discos com a Sub Pop, temos turnês pelo mundo afora por mais de um ano já planejadas. Falem o que quiserem, continuem sendo pessoinhas maldosas, eu vou viajar que eu ganho mais.


DM: Qual a importância da estética no trabalho da banda?

CSS: Estética acaba existindo, independente do planejamento. No nosso caso, temos um cuidado com a nossa. Somos muito criteriosos com nossa imagem, não na produção dela, mas sim na divulgação. Não nos montamos, não nos maquiamos. Outro dia fomos tocar na zona norte de São Paulo e o dono do bar ficou puto, disse que estávamos mal vestidos, "de camiseta". Acho que muita gente quando pensa em nós tem uma imagem errada, acha que somos a abertura do Fantástico dos anos oitenta ao vivo.


DM: O nome da banda vem de uma declaração da Beyoncé, em que ela dizia que estava cansada de ser vista como um símbolo sexual. Além disso, a música de vocês faz menção a J.LO, Paris Hilton, entre outros. Então por trás da zuação, mostra que vocês acompanham de perto a cultura pop americana. Quais artistas pop americanos contemporâneos influenciam o trabalho de vocês?

CSS: Definitivamente a Sofia Coppola.



DM: Vocês misturam eletrônico com rock, e chegam ao público desses dois estilos. Existe diferença na recepção do púbico eletrônico para o público do Rock?

CSS: Se a pessoa é preconceituosa ela vai reclamar até se você tocar oboé com os pés debaixo da água. Nós fazemos música pra quem gosta de música. Já aconteceu depois de um show chegar um metaleiro com camiseta de uma banda de death metal e elogiar o show, "Não é o estilo que eu curto, mas foi um puta show".


DM: E quais são os projetos futuros?

CSS: Fazer a tour, gravar músicas novas e quem sabe morar fora do país um
tempo.


***



__________________ VIDEOS


OFF THE HOOK



*****


ALALA

17.4.06

VIDEO - SIMPLESMENTE ANA PAULA

SIMPLESMENTE ANA PAULA
: X-Demente @ Marina da Glória
: VIDEO


DJ Ana Paula arrasa na X-Demente que rolou no dia 15 de abril, onde tocou sozinha durante 7h seguidas, dominando a pista principal.
Confira um vídeo de 4 min.


14.4.06

ENTREVISTA - KOOK

KOOK & ROXY BIONE

: por Dado Marietti
: entrevista



Ela compõe todas as letras, canta e toca guitarra. Kook começou com bandas de punk e new wave no final dos 80, flertou com a cena do drum´n´bass e foi um dos primeiros DJs alemães de tech-house-electro. Depois de dez anos como DJ, começou a atuar como produtor, já tendo assinado remixes para Marc Almond e The Scandals. Produziu faixas do novo CD de Miss Yetti, "Insights", além do single "Lovely Loneliness".

O som feito pela dupla ultrapassa os rótulos mais comuns quando se fala de electro, como o escapismo oitentista ou o wannabe punk, buscando mais quebrar fronteiras em uma mistura de rock com bass lines, house e pop, electro que soa às vezes como groovy techno. Qualidade alemã e temperamento brasileiro.




DM: Roxxy, você é brasileira, mas de onde exatamente?

R: Eu nasci em Recife, Olinda. Mas moro aqui em Berlim há 12 anos. Talvez eu pudesse dizer que sou meio berlinense e meio olindense. Mas aqui só tenho amigos alemães, então só falo alemão. Não conheço nenhum brasileiro aqui. Às vezes até esqueço o português. Não sou o tipo de brasileiro que vive no exterior e só vive com brasileiros. Cortei laços, mas não deixo de ser brasileira.


DM: Porque você se mudou para a Alemanha?

R: Sou descendente de ingleses e italianos. E já nasceu em mim a vontade de ver o mundo. Primeiro fui para Londres. Queria ver as minhas raízes, de onde venho. Lá eu descobri muito sobre minha família, mas logo percebi que Londres era só uma "marca", um símbolo. A vida lá é difícil, além de caríssima. Os londrinos sofrem muito com apartamentos muito pequenos e aluguéis caríssimos. E na época todo mundo comentava que queria ir pra Berlim, então decidi visitar a cidade. Chegando aqui me senti que nem nordestino na avenida paulista. Deslumbrada! Senti-me em casa, uma coisa inexplicável. No mesmo dia decidi ficar e escrevi um cartão pra mainha e disse: "?Berlim: Vou morar aqui!".


DM: Como o projeto "Kook & Roxxy Bonie" começou?

R: Quando cheguei em Berlim eu só tinha ?500, e isso não é nada. Aluguei um apartamento e fui procurar emprego. Comecei a trabalhar num salão bem legal aonde sempre tocavam DJs. O salão era quase como um clube, pois o dia todo rolava música altíssima. E num desses dias chegou o Kook querendo que eu cortasse o cabelo dele pela metade do preço. Cortei e ficamos amigos. Um dia ele veio com a idéia de fazer música e me perguntou se eu queria cantar e escrever. E eu disse sim. Gravamos em um estúdio improvisado no quarto dele a música "Phanton Hichtheicker", que estourou aqui nas pistas. Com isso vieram os convites para tocar e uma coisa foi levando à outra. Quando paramos para pensar, a brincadeira tinha virado coisa séria. Então criamos a nossa label "Pale Music", que trouxe o primeiro vinil, o "Phanton Hitchheicker". Com esse vinil viajamos a Europa toda. Hoje somos símbolos de qualidade e de show puro show por aqui. E quem ainda não conhece nossa música já ouviu falar da gente. Nossos shows são lendários. O chato de não sermos tão populares no Brasil é que não podemos pedir hotel cinco estrelas e cachês de 10 mil dólares. Ah, e de ter uma bitch ao nosso lado! Rs.


DM: Kook, você é conhecido como um dos primeiros DJs de Electro de Berlim. Então você viveu o início do movimento que muitos chamam de Electroclash. Eu sei mais sobre a repercussão desse movimento em Nova Iorque, mas não em Berlim. Como aconteceu por aí?

K: A cena Electroclash em Berlim foi especialmente influenciada por muitos artistas que vieram pra cá. Se você for a clubes como o "Rio" ou "White Trash", quase não se fala alemão, só inglês. Além da gente, teve a Peaches, o Glamour To Kill, o Chicks On Speed. Todos morando em Berlim, pois é um lugar interessante, onde estilos diferentes se encontram. Mas eu pessoalmente vejo Berlim como a metrópole do Electro e Minimal Electro.


DM: E como é a cena eletrônica em Berlim agora?

KR: A cena aqui em Berlim nunca foi tão forte como hoje, mesmo com toda a tradição alemã em música eletrônica. Nesses últimos seis anos tudo está muito profissional. Os DJs são superstars e bandas novas estão sempre surgindo. Grande parte da cena eletrônica atual mora em Berlim, como o Hell, o Tiefschwartz, a Miss Kittin, a Peaches, citando alguns só. Mas nesses últimos três anos foi que a cena veio deixando de ser Electroclash e está caindo esses clichês de wanna be punk ou wanna be 80´s. Pessoas que eram parte desse movimento, e se mantêm nele estão tendo dificuldades em retornar com disco novo. Por isso não queremos cair num clichê, pois eles têm data de validade. A cena agora está se definindo numa nova era onde produtores quebram barreiras. Está acontecendo uma polarização do que é bom, mas não com necessidade. O importante é fazer o que te emociona.


DM: Roxxy, falando em Peaches, eu vi umas fotos suas com ela. Como é sua relação com ela? Amigas, mais que amigas?

R: A Peach é uma amiguinha muito querida. A gente se gosta muito. Nos divertimos muito juntas quando ela está aqui ou quando fazemos show juntas. A gente se conheceu há quatro anos atrás. Ela invadiu meu backstage e queria falar comigo pra dizer que era minha fã e que adorava meu som, especialmente a música "She Bop". Depois disso bebemos juntas em alguns lugares na Europa. Tudo é sempre muito bom com ela. Sempre vamos a lojas de cosméticos comprar maquiagem e creme anti-rugas. Corremos pelas ruas de Berlim de mão dadas. Somos meninas. Rs.


DM: O novo álbum sai agora em maio, então o trabalho deve estar todo finalizado. Qual o título? Parece com o primeiro, ou é totalmente diferente? Qual o conceito?

KR: O álbum vai atrasar um mês, mas vai se chamar "Deutsch Brasilianisch Freundschaft" [Amizade Alemão-Brasileira]. Trabalhamos nove meses nesse álbum e nesse tempo nossa música amadureceu. O som é uma mistura de House, Electro e Pop. Um estilo de música que não tem igual, e que acreditamos que funciona nas pistas. Esse álbum foi mais trabalhado que o "Phanton Hitchheicker". É mais melódico, mais musical. Ele tem começo e fim. Até porque tivemos muito mais tempo para trabalhar nele. E o conceito? Stand up and dance motherfucker!!!

31.3.06

ENTREVISTA - CASEY SPOONER

CASEY SPOONER (FISCHERSPOONER)
: entrevista
: por Dado Marietti



Dado Marietti conseguiu uma entrevista exclusiva com Casey Spooner, vocalista do Fischerspooner, para o site. Fisherspooner é uma dupla formada pelo próprio Casey, junto de Warren Fischer. Referência quando o assunto é electro, Fischerspooner vem a ser um entretenimento à parte. Show performático com banda, dançarinos e backing vocals. Remixes para TOPs como The Killers, Kilye Minogue, entre outros. Videos que mais parecem peças de arte e seus CDs aclamados pela crítica e pelo público. Confira o bate-papo...





DM - A crítica define sua música de várias maneiras: electrorock, electropop, electro. Mas como você a define?

CS - Eu nunca me preocupei com isso. Quando começamos a fazer música não existia uma cena que a gente fizesse parte e não existia um nome real para o que estávamos fazendo. Anos depois as pessoas começaram a tentar dar nome e definir o que a gente fazia. Eu acho que é melhor fazer o que se gosta e deixar os outros se preocuparem com os rótulos. É mais libertador trabalhar com formas que são difíceis de definir. Isso permite mais espaço para criar. Eu não defino, simplesmente faço.


DM - Quais são suas influências artisticas?

CS - Isso é uma constante mudança. Eu amo pintar, na verdade comecei minha vida pintando. Eu fiz faculdade de Belas Artes. Era isso que eu achava que eu seria para o resto da minha vida. Eu fiz muitos auto-retratos, mas pintar é uma arte muito solitária para mim. Por isso eu mudei, porque eu amo o aspecto social do que eu faço. O processo criativo e a apresentação são muito sociais. Mas eu ainda amo pinturas e a história da arte no geral. Eu amo Turner, Delacroix, Moreau, Delaroche, Gericault, e alguns outros. No momento eu estou adorando os pintores românticos. Um segredo: eu tenho uma amor incondicional pelo hall de pintores franceses do museu do Louvre, em Paris. O Louvre é um dos meus lugares favoritos no mundo, e foi lá que nasceu a fundamentação do Odissey, nosso segundo álbum.


DM - Em "Odissey", as letras são mais expressivas e sentimentais que em "#1", logo você divide o pessoal com o público. O que é a principal coisa que você quer que as pessoas aprendam ou saibam do Casey Spooner?

CS - Eu quero me conectar com as pessoas. Eu gosto de quando as coisas são tão específicas e pessoais que se tornam universal. Isso é um lugar difícil de se chegar. Eu acho que as letras em "#1" são tão expressivas quanto em "Odissey" mas a maneira que lidamos com o a voz mudou. Principalmente porque agora você pode escutar o que eu digo e a voz não ficou tão estilizada e robótica. Mas músicas como "Sweetness" e "Emerge" são intensamente pessoais.


DM - A música chamada "We Need A War" é um ataque massivo ao abuso político de poder. O que você acha de George W. Bush?

CS - Eu não gosto do meu presidente. Ele não representa meus interesses e nem o da maioria das pessoas que estão a minha volta.


DM - Como você se sente em relação ao "#1" nos dias de hoje?

CS - Eu amo e sou muito grato a tudo ter acontecido da maneira que aconteceu. Eu não poderia ter escrito uma estória melhor se eu tentasse. "#1" é mais que um álbum e um show. É uma sociedade e uma filosofia. Foi de fato um momento incrível que capturou o espírito do momento, e o momento era a mudança de século.


DM - Foi lançado uma edição limitada, e que não foi vendida, do DVD "#1". Existem planos de lançar algum DVD para o público em geral?

CS - Não existem planos para fazer outro DVD por agora. Foram muitos anos de produção que levaram ao lançamento do DVD "#1". Nesses anos muita arte gráfica foi gerada. Talvez daqui há alguns anos nós teremos criado um corpo gráfico similar que seja merecedor de um DVD, mas ainda não.


DM - Os videoclipes do Fischerspooner apresentam uma qualidade artística, criativa e em muitos, um conceito inovador, o que faz dessas produções serem aguardadas até pelos que não gostam da músicas em sí. "Never Win" foi o último vídeoclipe que vocês fizeram. Existe algum novo em fase de produção?

CS - Não existem planos para fazer um videoclipe por agora. Estamos focados principalmente em produzir filmes, fotos, e performances. Essas coisas não se encaixam em nenhum formato nem em datas de lançamentos, mas parece que está na hora de voltarmos às nossas raízes e fazer coisas que são mais complicadas e menos tradicionais.


DM - O que você tem escutado por agora?

CS - Um cd mixado por uma DJ chamada Colin Peters, que esteve em Ibiza nesse último verão e um artista turco chamado Burhan Öçal & The Trakya All Stars.


DM - Você tocou no Brasil num festival em abril de 2004. Qual foi a sua impressão do país e das pessoas?

CS - Eu estive no Brasil por um dia. Eu tive que voltar pra NY para gravar o "Odyssey" porque estávamos num prazo apertado. Então, infelizmente, eu ainda tenho que ter a chance de realmente descobrir o Brasil, o que eu pretendo fazer em breve. Eu escutei coisas ótimas sobre a noite de São Paulo e da cultura de praia do Rio. Me tragam de volta!!!


DM - Bem clichê, mas vamos lá. Eu falo uma palavra e você me responde com a primeira coisa que vier a cabeça.

Amor: Sexo oral
Música: Petit-Poi
Sexo: Ah, pode ser aqui mesmo. Rs.
Drogas: Café
Primeiro namorado: Michael Stipe [R.E.M.]
Casamento: Um closet maior
Nova Iorque: Andar
Warren Fischer: Estúdio caseiro e copiando CDs o tempo todo
Vida: Cinema

27.3.06

SKOL BEATS LINE UP

SKOL BEATS 2006 - LINE UP OFICIAL


Saiu o line up oficial do Skol Beats 2006, que esse ano espera reunir mais de 70 mil pessoas, tornando-se o maior festival de música eletrônica da América Latina. O mega evento rola dia 13 de maio, em São Paulo.

ProdigyFaltam grandes novidades... Mas tem muitos nomes bons. A tenda Tribe é uma parceria com um núcleo de trance e espera atrair um grande número de pessoas, como vem fazendo em seus eventos. Resta saber se com esse line up irá conseguir, já que os próprios eventos de trance no Brasil inteiro têm tido line ups bem mais poderosos.

O house que sempre teve uma tenda bacana está meio perdido...

Os cariocas quase ficaram de fora... Roger Lyra é representante.

E a polêmica vai começar... como ocorre todos os anos!

Confira:


SKOL LIVE STAGE

16:30 - 17:30 Drumagick (live)
17:30 - 18:30 Renato Ratier
18:30 - 19:15 Julio Torres - Crossover (live)
19:15 - 20:00 Gui Boratto
20:00 - 21:00 THE BAYS (live)
21:00 - 21:30 Bungle
21:30 - 22:30 DJ Patife & Bocato Brazilian Allstars feat Cleveland Watkiss (live)
22:30 - 23:15 Gil Barbara
23:15 - 00:15 LCD SOUDSYSTEM (live)
00:15 - 01:00 Vitor Lima
01:00 - 02:30 PRODIGY (live)
02:30 - 03:30 Renato Lopes
03:30 - 04:30 Spitifire (live)
Timo Maas04:30 - 06:00 Plump DJs
06:00 - 07:00 Renato Cohen (live)
07:00 - 09:00 Anderson Noise & Mau Mau



THE END

16:00 - 17:00 Techjun
17:00 - 18:00 Hopper
18:00 - 19:00 Gu
19:00 - 20:00 Aninha
20:00 - 21:30 Loco Dice
21:30 - 23:30 Tiga
23:30 - 00:30 Fabricio Peçanha
00:30 - 02:30 Timo Maas
02:30 - 05:30 Svën Vath
05:30 - 07:00 Mistress Barbara
07:00 - 08:00 Murphy
Gabriel & Dresden


DJ MAG

16:00 - 17:00 Mora
17:00 - 18:00 Leo B
18:00 - 19:00 Paulinho Boghosian
19:00 - 20:00 Mario Fischetti
20:00 - 22:00 Martin Solveig
22:00 - 23:30 Gabo
23:30 - 01:30 Steve Angello
01:30 - 03:00 Carlo Dall?anese
03:00 - 05:00 Gabriel & Dresden
05:00 - 07:00 Armin Van Buuren
07:00 - 08:00 Roger Lyra



DJ MARKY & FRIENDS

16:00 - 17:30 Roots
17:30 - 19:30 César Peralta & Beto Dogface
19:30 - 21:00 Bad Boy Orange
21:00 - 23:00 Makoto
Mistress Barbara 23:00 - 01:00 DJ Marky
01:00 - 03:00 DJ Hype
03:00 - 05:00 Andy C
05:00 - 06:30 DJ Andy
06:30 - 08:00 DJ Marky & Patife

Hosted by:

Eksman
Stamina MC
Dynamite MC
MC Lucky


PALCO TRIBE

20:30 - 21:30 Pedra Branca
21:30 - 22:30 D-Nox & Beckers (live)
22:30 - 23:30 Rafael Dahan
23:30 - 00:30 Rica Amaral
Martin Solveig 00:30 - 01:30 Rodrigo Leal
01:30 - 02:30 Lívia
02:30 - 03:30 Dimitri Nakov
03:30 - 04:30 Marcello VOR
04:30 - 05:30 Wrecked Machines (live)
05:30 - 06:30 Du Serena
06:30 - 07:30 Astrix (live)

24.3.06

CIC Tour

MARCELINHO CIC TOUR
: diário de bordo



O DJ carioca Marcelinho CIC desembarcou na quarta-feira no Rio de Janeiro, chegando de sua primeira turnê européia. CIC se apresentou na Hungria, Romênia, Russia, Áustria e França onde pôde mostrar um pouco do seu trabalho entre gigs e entrevistas.



A primeira parada de sua tour foi no Empire Club, na Áustria, no dia 14 de março. "Fui muito bem recebido pelos DJs residentes e que a vibe foi incrível. Lá optei por um set repleto de groove techno, que empolgou bastante uma lotada pista austríaca.", disse o DJ. Logo no dia seguinte, já na Hungria, juntou-se ao DJ Budai e DJ Vic e produziram novas faixas. Para quem não conhece, Budai é o conceituado DJ da Hungria (EGO TRAXX RECORDS) que convidou CIC e Wehbba para mixarem seu próximo lançamento, que deve chegar às lojas no meio do ano. "Foi uma experiência muito boa, tenho muito a agradecer a dupla que me recebeu como um grande irmão. Espero junto com o Wehbba fazer um grande trabalho neste próximo álbum." disse Marcelinho.


No dia 16, ele teve a chance de mostrar seu trabalho para o público romeno. CIC começou a trabalhar nos Warm-Ups do grande acontecimento de sua tour, o Festival MAYDAY. Na Romênia, o DJ pôde participar de programas de rádio, televisão e mostrar seu trabalho no Club Rotary. Seu techno foi recebido com bastante empolgação pela pista. "Fiquei surpreso em ver que a cabine do DJ era no meio da pista em forma de circulo onde você via as pessoas bem próximas e de todos os ângulos." afirma.


De volta à Hungria no dia 17, o DJ e produtor brasileiro foi convidado a participar de um programa na maior emissora de TV focada no publico jovem, e que também transmite a MTV INTERNACIONAL para toda a Hungria: a VIVA TV. Mas ainda no mesmo dia, participou do Rádio Show "Castle", em uma famosa rádio na Rússia. "A rádio era enorme e tinha sua sede em um castelo medieval. Além disso, tive a chance de conhecer e ter contato com Secret Cinema.", completa CIC.



Finalmente chegou o dia 18 de maio, o ponto forte da turnê. O Festival MAYDAY recebeu grandes nomes da cena eletrônica mundial e reuniu cerca de 10.000 pessoas no Sportarena, um enorme ginásio em Budapeste. Marcelinho CIC entrou no som depois de seu amigo Budai. O grande desafio estava no conhecimento do público. O público do MAYDAY tem uma cultura musical muito grande e haviam ido lá para ver seus ídolos. Finalmente, dia 20, Marcelinho partiu em direção a França para uma rápida entrevista numa filial da VIVA TV. "Foi uma experiência inesquecível", afirma.



Marcelinho CIC volta à Europa nos meses de Julho e Agosto, só que desta vez para tocar em novos clubes e apresentar-se em outro grande festival.


>> Assista o DJ Marcelinho CIC no Festival Mayday acessando o link:
marcelinhocic.com/movies/

21.3.06

VIDEO - SKAZI

SKAZI IN CONCERT
:: video




Confira o vídeo que fizemos do final da apresentação do Skazi no Chemical Music Festival 2006 (RJ).

Apresentação "in concert", com orquestra e tudo!

Detalhe: "puta que o pariu!"





I wish to give, to take, to make, to check, I wanna see it happen

I want to see, to be, the one that plays the game without no
fears and regrets
I want to know you, better than I know myself
I want to feel the end, and enjoy the consequence

I'm playing the game
the one that will take me to my end
I'm waiting for the rain
to wash who I am

I want to move, to loose, to take the grooves, and to give it
all back
I want to take the time rewind, and to kick it right from the
start
to be unknown and all alone, lose the kind that are behind
to start a new play by myself and to give the best I have

I'm playing the game
the one that will take me to my end
I'm waiting for the rain
to wash who I am

10.3.06

ENTREVISTA - DIGITARIA

DIGITARIA
Por Dado Marietti
:: entrevista



Eles chamaram atenção do dono da International Gigolo Records. A banda Digitaria - formada por Daniela Queiroz, Fabiano Fonseca, Nest e Daniel Albinati - é um case de sucesso no mercado nacional. Produzindo e tocando música de qualidade, esse quarteto acaba de lançar um álbum através do principal selo de electro do mundo. O que essa banda mineira tem de especial?! O CC foi conversar com eles...





DM: Qual o conceito do Digitaria?

DG: O Digitaria é uma banda formada por Daniel Queiroz, Fabiano Fonseca, Nest e Daniel Albinati. E quanto ao conceito, nós simplesmente fazemos o que sentimos vontade. Temos liberdade total de criação, sem rótulos ou idéias pré-definidas. O Digitaria é a soma de nossas idéias, influências, sensações, experiências e sentimentos em forma de música.


DM: Vocês são os primeiros brasileiros a lançarem um álbum pela Gigolo Records, o conceituado selo do DJ Hell. Como ele ficou sabendo do trabalho
de vocês?


DG: Em 2004 o Fabiano estava na Itália, e foi convidado para uma festa fechada onde o Hell estaria tocando. Eles se encontraram e o Fabiano passou um CD demo nosso pra ele, junto com uma foto. Ele disse que éramos uma banda do Brasil, que misturava rock com música eletrônica, que admirávamos muito a Gigolo e o trabalho dele. Depois de algum tempo ele nos escreveu, dizendo que havia amado a nossa música e que queria ouvir mais. Mandamos mais material e ele, por coincidência, estava vindo passar férias no Brasil. Nos encontramos com ele no Rio, e ele pediu pra ver um show nosso. Voltamos para Belo Horizonte e em dois dias arrumamos um show nosso com ele tocando depois. Foi uma noite inesquecível. Daí pra frente os nossos laços com a Gigolo tornaram-se cada vez mais sólidos.


DM: Nessa última visita do Hell ao Brasil, vocês aproveitaram para lançar o álbum logo por aqui. Como foi promover o álbum pelo país junto do próprio Hell?

DG: Foi ótimo. Tocamos junto com ele em algumas datas, e aproveitamos para trocar várias idéias e planos. Ele passou umas três semanas com a gente em BH, no nosso estúdio. Além dos compromissos profissionais e artísticos, nos tornamos grandes amigos.


DM: E como anda o lançamento mundial? Processo de divulgação, singles, datas?

DG: Agora em Março sai a Gigolô Compilation 9. O Digitaria tem uma faixa nesse disco ao lado de nomes de peso como o próprio Hell, P. Diddy, Grace Jones, Fischerspooner, Miss Kittin, entre outros. Para nós é uma honra imensa ser um pedacinho desta história que tanto admiramos. No fim de Março sai o single da música ?Teen Years?, em vinil para DJs, com um remix do duo sueco Zoo Brasil. E o álbum sai lá fora em Junho, quando vamos para a Europa fazer shows e divulgar o disco o máximo possível.



DM: Quais artistas são referências para vocês?

DG: Têm vários. De Vitalic a Leonard Cohen, de Altern8 a Nirvana, de Radiohead a Dopplereffekt, de Depeche Mode a Suicide. Somos quatro pessoas com background muito diferente, vivências diferentes. Gostamos muito de Rock, Techno, Electro e música Eletroacústica.


DM: Como seria o show dos sonhos de vocês?

DG: Poderia ser num festival para 3000 pessoas ou num inferninho para 100. O que importa mesmo é ter um público legal e aberto e a gente se divertindo tocando em cima do palco. Se tiver isso é o show dos sonhos!



website oficial: www.andarestudio.com.br/digitaria/

26.2.06

ENTREVISTA - TRACY YOUNG

TRACY YOUNG
Por Dado Marietti
:: entrevista


Ela é o primeiro nome feminino que vem a mente quando se fala em DJs da cena gay mundial. Tracy Young conquistou seu lugar nas cabines monstrando maestria ao comandar a pista das maiores festas do circuito americano. Depois de ser escolhida por Madonna para tocar em sua festa de casamento, seu nome foi projetado nas rodinhas dos produtores mais influentes do mundo; o que tinha esse mulher de tão especial? Vibe, simpatia e competência nas cabines e nos estúdios. Sim, ela também arrasa fazendo remixes incríveis... A DJ volta ao Brasil pela terceira vez, no melhor momento de sua carreira, para tocar na E.njoy de carnaval... Com o carisma de sempre, ela conversou com Dado Marietti na suíte do Othon Hotel, logo depois de desembarcar no Brasil. Confira:



DM: Você toca amanhã na E.njoy, uma label party que se preocupa com a qualidade do som e que dá total liberdade aos DJs de tocarem o que eles quiserem, como eles quiserem. Você está animada para tocar na E.njoy amanhã?

TY: Eu estou super animada. Eu amo tocar no Brasil. É aqui que eu conheço as pessoas mais legais. Os brasileiros realmente apreciam a música eletrônica, principalmente a House Music. E existe toda uma cultura por trás, então é bem legal. Especialmente durante o carnaval que eu adoro. Vocês vivem a música. E eu sou apaixonada pelo Brasil.


DM: Então depois que o trabalho acabar, você fica no Brasil para curtir o carnaval?

TY: Claro. Depois de tocar no sul, volto pro Rio para aproveitar. Rs


DM: E os novos projetos?

TY: Acabei de terminar o remix de "Screwed", da Paris Hilton. Chama-se "Stars Are Blind". It's hot!


DM: Esses dias eu assisti ao filme "Rent", e eu adorei a trilha sonora. E eu descobri que você fez o remix de "Take Me Or Leave Me", que ficou bem legal.

TY: Eu adorei também! Rs.


DM: Esse papo de filmes era pra saber se você pretende levar adiante a vontade de fazer um documentário. Sobre o que ele seria exatamente?

TY: Teve um tempo que eu pensei em colocar uma câmera me seguindo, mostrando as viagens, os shows nos mais diversos lugares, mostrar a minha vida na estrada. Mas eu ainda não tive tempo para colocar isso em prática. Mas eu acho que vai ser legal poder ter uma lembrança de uma época especial para mim e para as pessoas que gostam do meu trabalho.


DM: Agora no início de março, você faz uma festa em Miami, em que parte da arrecadação vai pro US Gay & Lesbian Task Force. Você se envolve em projetos sociais?

TY: Eu me interesso bastante, e apoio o quanto posso.


DM: Mas o que exatamente o US Gay & Lesbian Task Force faz?

TY: Eles arrecadam fundos pelo país inteiro, e distribuem o dinheiro para os grupos que estão mais precisando. O trabalho deles é bem legal.


DM: Quando você começou a tocar, você foi bem recebida pelo público gay feminino e pelo público hetero. Mas o público gay masculino não era aberto ao seu trabalho, e isso só mudou quando você começou a produzir os remixes da Madonna. Hoje, que você toca para todos os tipos de público, você vê alguma diferença entre eles?

TY: Sim, claro. Hoje eu tenho sorte por estar numa posição em que eu posso tocar o meu som, seja qual público for. Hoje as pessoas vão me ouvir tocar. No início eu tinha que tocar certas músicas pro público gay feminino, certas músicas pro público gay masculino. E pro público hetero uma mistura dos dois. Então eu não tinha essa liberdade que eu tenho hoje. Na verdade eu poderia ter tido, ou não, quem sabe. Mas eu não quis arriscar perder a minha base de fãs. Mas com certeza existem muitas diferenças em tocar para cada tipo de público.


DM: Você tocou na festa do casamento da Madonna e em muitas festas privates para pessoas como Lenny Kravitz, The Smashing Pumpkins, Ricky Martin, P. Diddy, Cher, entre outros. De todas as festas, qual foi a melhor pra você? E qual a mais louca?

TY: A melhor sem dúvida foi a Star, no Gay Day da Disney. E a mais louca foi o reveillon de 99 para 2000. Foi uma festa da Madonna com a Ingrid Cesares. Foi completamente insano. Totalmente fora de controle.


DM: E como foi ser a primeira DJ no mundo a tocar o novo CD da Madonna?

TY: Foi uma honra sem tamanho. Eu adoro a Madonna, e sempre me espelhei nela como artista. Ela é incrível. Imagina você crescer sendo fã de uma pessoa, ter a oportunidade de trabalhar com ela, e ainda é escolhida para ser a primeira pessoa a tocar o CD dela. É muito bom.


DM: E o que você acha da união civil de pessoas do mesmo sexo. Você acha que muda mesmo muita coisa ter esse direito?

TY: Eu apoio qualquer coisa que cada pessoa quer fazer por ela mesma. Não tem nada de errado em ter esse direito. Eu, particularmente, não tenho uma idéia concreta para aplicar em mim. Não sei se eu quero casar ou não. É um pouco confuso. Rs. Mas eu acho válido qualquer coisa que cada um quer para si próprio, que acha que vai se fazer mais feliz.